Num dos momentos de mais baixo nível da sua triste carreira
política, a presidente da cM de VRSA pediu ao PS local que interferisse junto
do FAM, queixando-se de que os responsáveis deste fundo público estariam
tentando prejudicar a nossa terra a mando do primeiro-ministro António Costa. Podia
ter sido um desabafo da senhora nalguma procissão da confraria ou um lamento à
saída a missa de sábado, mas não, disse esta patacoada grave na qualidade de
autarca e durante uma reunião da CM.
É por isso que os nossos políticos locais gostam muito de s fotografar junto de gente de Lisboa, como se estivessem dizendo aos “indígenas” «Estão a ver como sou poderosa?». Se formos ao site da CM encontramos pilhas de fotos com a São ao lado de gente poderosa que vem à terra. Mas se formos ao site do PS reparamos que para além de uma ou outra foto do Setúbal, sempre com ar de quem se esconde da máquina, encontramos muitas de fotos do Álvaro Araújo, posando ao lado de todos os notáveis do PS, sempre com aquela cara de pessoa atenta a olhar para a máquina, não vá passar despercebido,
Mas se a São disse umas baboseiras que a obrigaram a pedir desculpas ao FAM (ainda que o post do site da CM tenha desaparecido milagrosamente), o ilustre Rui Setúbal mostrou-nos a outra face desta moeda falsa. Se a São dizia que o FAM nos queria lixar, o Setúbal disse a um amigo que já tinha combinado com o seu padrinho de Tavira, o governante que tutela o FAM, uma solução para a situação financeira do Município.
Uma fazia-se vítima do poder do governo do PS, o outro arma-se em vice-rei de VRSA só porque o seu amigo de Tavira chegou a membro do governo. Ora, se o Álvaro Araújo escreveu uma carta aberta à São em nome de todos nós vila-realenses, talvez fosse boa ideia escrever agora uma carta aberta em nome do governo, para sabermos o que poderão ter combinado com o padrinho de Tavira.
De caminho e como sinal de boa vontade e demonstração da sua
grande influência junto do governo, o candidato Araújo poderia fazer uso dos
seus bons ofícios junto do FAM, para que em face da pobreza provocada pela
pandemia o FAMN abrisse os cordões à bolsa e permitisse a redução das taxas de
IMI. Basta uma cunha ao senhor secretário de Estado que tutela o FAM e
ex-autarca de Tavira, que aparece ao seu lado na foto .