INCOMPETÊNCIA REITERADA




Se recuarmos alguns meses no tempo, quando estávamos nos primeiros dias de uma pandemia a que todos sabíamos que o país não se escapava, vemos uma São a decretar um pequeno período de emergência, a emergência acabaria a tempo de a Algarve Young Cup se realizar. Adiada a realização das competição para junho o concelho lá alinhou com a realidade nacional.

Quando nem a criatividade dos Cabritas conseguia esconder a realidade a nossa destemida autárquica anunciou a criação de uma equipa de trabalho para estudar o impacto da pandemia na economia do concelho. Não sabemos se a taça se ainda vai disputar em Agosto, já que até à data a autarquia se manteve em silêncio e quanto ao tal estudo estamos certos de que muito em breve a nossa autarca convide a delegada de saúde para o apresentar.

E enquanto o mundo, desde a mais pequena junta de freguesia às maiores potências económicas se preparam para uma segunda vaga que parece inevitável, a nossa São continua com a sua pantominice do oásis vila-realense que devemos à sua liderança, devidamente apoiada pela delegada de saúde. Enquanto por todo o lado vemos os responsáveis empenhados em adotar medidas preventivas, aqui sucede o contrário.

Na nossa terra temos uma São, um Romão, um Matacão e uma Sabino empenhados em multiplicar a receita de taxas, licenciando vendedores ambulantes que se instalam junto das portas dos comerciantes da terra e carrosséis e barracas de farturas por tudo quanto é lado. Há que arrebanhar o máximo de dinheiro em taxas porque o ano aproxima-se do fim e é preciso prestar contas ao FAM.

Nos outros concelhos os autarcas esforçam-se por apoiar os que precisam de ajudam e preparam-se para enfrentar o que aí vem, por aqui temos uma terra suja e ao abandono, a ESSE a sacar taxas e multas, a empresa das águas  a cobrar águia como se abastecesse vinho branco e uma CM cujo único objetivo é o de arrecadar taxas de ocupação de espaço enquanto pode.