O pior que pode suceder a VRSA e ao país já não é ter um mau
verão, isso é um dado adquirido e não há São Cabrita que o evite, muito menos
uma São Cabrita que em três de um mandato paupérrimo nunca evidenciou grandes
sinais de inteligência e competência, para não falar de outros defeitos piores,
já que não resultam de condições naturais.
De um ponto de vista económico as consequências da pandemia
para a economia de VRSA foram trágicas. E o que fez a São Cabrita para ajudar
as nossas empresas a sobreviver? Nada, muito simplesmente continuou a cobrar as
suas taxas altas, não perdoou uma taxa de esplanada, não suspendeu a taxa
turística e mal acabou o confinamento já a sua ESSE andava na caça à multa.
Deixaram a CM tão falida que não podem deixar de cobrar um
tostão em taxas. É assim que se percebe o esforço da autarca para promover o
comércio ambulante o mais possível, para receber mais taxas de ocupação de espaço.
EM Monte Gordo, até forçaram a realização da feira do livro, faz de chamariz,
promove o movimento no calçadão e estimula o aparecimento de clientes para o
comércio ambulante. Representa para o comércio de rua o que os supermercados são
nos centros comerciais, funciona como loja âncora.
Aqui ao lado, em Ayamonte temos uma alcaide responsável,
percebe que a prioridade não são meia dúzia de tostões em taxas, mas sim a
segurança sanitária, o importante é impedir a qualquer custo o aparecimento de
um surto, que teria consequências dramáticas para a região. Não admira que não
proporcione o espectáculo que vemos deste lado e que a título preventivo torne
obrigatório o uso de máscara em todo o lado. Aqui, nem nos mercado municipais
controlam o movimento.
Não admira que deste lado não só a CM ignora a pandemia e os
seus riscos, como ainda promove grandes concentrações de gente, como aquelas
que é habitual ver todas as quintas-feiras, com a realização da feira do
artesanato na Praça Marquês de Pombal. Mais irresponsabilidade é impossível.
Esperemos que esta gestão irresponsável não tenha as consequências
que receamos, já que em matéria sanitária a irresponsabilidade mata. Se tal
suceder quereremos saber o que a delegada de saúde tem a dizer.