Confrontado com denúncias de má qualidade da alimentação nas
escolas e de despotismo de um dos seus amigos nos conselhos executivos, o nosso
senhor presidente organizou à pressa uma mini campanha eleitoral dentro das
escolas.
Nenhuma nenhum de nós, enquanto andámos na escola, vimos tal
disparate da parte de qualquer autarca deste concelho, o mesmo se podendo dizer
de qualquer outro concelho do país. Mas o Araújo é diferente e apesar de ter por
profissão ser professor, não exita em confundir as escolas com palcos
políticos.
Em nenhum concelho do país se assiste a este espetáculo
degradante e deprimente, com um autarca a fazer uma campanha político dentro
das escolas, politizando a sua gestão, usando-as para seu proveito enquanto
político, perturbando as atividades escolares e usando abusivamente os alunos
filhos dos vila-realenses como figurantes forçados dos suas fotos ridículas.
A transferência das competências do Estado para as
Autarquias visa a descentralização e visa melhorar o sistema educativo. Isto é
verdade para todo o país menos para o nosso concelho, onde isso está sendo
usado para proveito pessoal do autarca e para que este faça pressão sobre os
funcionários auxiliares que agora dependem do Município.
O despotismo é levado a tal ponto que numa escola de Monte
Gordo este autarca incompetente e com tiques xenófobos não hesitou em tratar
uma funcionária como cuíca, de forma vexatória. Só que a idiotice deste
político de ética duvidosa não lhe permite ver que para um montegordinos ser
tratado como cuíco não é motivo de vergonha.
A palhaçada é tal que para disfarçar a manobra oportunista
do Araújo a CM anunciou que o autarca foi distribuir material escolar, isto,
várias semanas depois da abertura do ano escolar. A verdade é que para
encenarem esta mentira compraram umas centenas de agendas fora do prazo, para
encenar as fotografias.