Enquanto nos concelhos vizinhos estamos a assistir a anos de
fortes investimentos, Vila Real de Santo António está a empobrecer, em três
anos de um mandato autárquico incompetente e irresponsável, não se assistiu a
um único investimento. Basta andar nas ruas da sede do concelho para se
perceber a apatia económica, com os comerciantes a depender dos sábados e
muitas lojas a definhar, sendo cada vez mais frequentes os espaços comerciais
por alugar.
Sem investimentos e, em particular, de investimentos de
maior valor acrescentado, a economia do concelho e em especial da sua sede
começa a definhar. E se o concelho já apresenta um dos rendimentos médios mais
baixos do Algarve, a diferença entre a nossa terra e os restantes concelhos do
Algarve será cada vez maior.
Isto significa cada vez menos riqueza criada e cada maior as
dificuldades em proporcionar aos jovens um futuro digno na sua terra. Aos
baixos rendimentos soma-se o aumento dos preços e, especial das rendas.
Estes três anos de Araújo deverão ser os piores da história
económica de Vila Real de Santo António, nem nas fases mais críticas da
economia portuguesa, se assistiu a tantos anos sem um único investimento.
Mas, o mais grave é que ao contrário de isto ser motivo de
preocupação do executivo camarários, deverá ser motivo de satisfação, já que
mais gente pobre é mais gente vulnerável, mais famílias a carecer de apoios,
mais desempregados, mais idosos em dificuldades. E mais gente vulnerável
significa mais eleitores a precisar de apoios e todos sabemos como o Araújo se
tornou num especialista em falsas promessas e na compra dos votos dos mais
vulneráveis.