UMA PROTEÇÃO CIVIL QUE NÃO PROTEGE


A Proteção Civil Municipal serve para proteger os munícipes não se podendo limitar a reproduzir os avisos meteorológicos, muitas vezes com atraso e quando toda a gente já sabe o que aí vem.

Prevenir implica adotar medidas, antecipar riscos e, principalmente, proteger os mais vulneráveis, a começar pelas escolas. Em três anos esta Proteção Civil Municipal nada tem feito, já vimos uma escola destruída e quando passou a tempestade Bernard, o presidente da CM que preside à proteção civil o Araújo escolheu ir dar graxa a uma ministra em Monchique, fazendo poses fotográficas, segurando o chapéu de chuva à ministra, quando nem sequer pingava.

Mais uma vez os vila-realenses ficaram entregues à sua sorte e nem sequer se deram ao trabalho de informar as escolas, pelo menos dos mais pequenos, que para proteção das crianças deveriam encerrar. E isso levou aos protestos de pais de crianças de Monte Gordo cuja escola ficou inundada.

Depois do espetáculo triste que as autoridades evidenciaram em Valência seria de esperar que o Araújo tivesse mais cuidado. Mas não parece ter aprendido alguma coisa com a tempestade Bernard e com a dana de Valência.

Em Castro Marim o Município foi mais cuidadoso e encerrou as escolas.