Quando alguém anda na sua terra e é fotografado de forma
discreta, para depois colocarem as fotos em grupos para promover ameaças é caso
para dizer que estamos novamente num regime fascista.
Quando um vereador municipal do Araújo questiona um cidadão
só porque esteve no café do Benfica falando com o autor do Largo da Forca é
porque vimemos num ambiente fascista onde os políticos locais já não têm
vergonha de imitar p Baía, o antigo chefe da PIDE em VRSA.
Quando os líderes da oposição estão sendo vigiados é porque
vivemos num regime fascista onde o poder ignora todas as regras para abusar e
tentar eliminar qualquer forma de oposição.
Quando alguém se senta num café e conversa com o dono por ter
sabido que era um amigo de infância e pouco horas depois o autarca e o cunhado
terão ido questioná-lo por estar a falar com o Largo da Forca é porque estamos
vivendo numa forma de fascismo.
Quando alguém que faz críticas ao autarca e depois é
ameaçado pessoalmente pelo cunhado do presidente, que já foi alvo de queixas na
PSDP, é porque temos esquemas de intimidação típicos do fascismo.
É vergonhoso que o fascismo esteja de volta a Vila Real de
Santo António, para vergonha do Partido Socialista e de todos os
vila-realenses, gente com uma grande história de luta contra a ditadura, contra
a qual se bateram muitos vila-realenses do Partido Comunista e da oposição
democrática.
É lamentável que muitos militantes socialistas e mesmo de
outros partidos de esquerda, a troco de benesses abusivas façam de conta de que
nada acontece.