HIPOCRISIA GOVERNAMENTAL

A Secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, reuniu-se com o diretor do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial - Eurocidade do Guadiana, Luís Romão, e com a equipa técnica do projeto EuroGuadiana 2020 e manifestou o seu apoio a este modelo de cooperação transfronteiriça que procura assegurar a coesão territorial dos territórios dos municípios de Vila Real de Santo António, Castro Marim e Ayamonte.




Estávamos a meditar com os nossos botões sobre as razões que levaram os Reis Magos de Ayamonte a não aparecerem por estas bandas, quando somos surpreendidos por uma senhora secretária de Estado, um das quase cem pessoas que nos governam, que veio por cá derreter-se em elogios, como se fosse membro de um governo do PSD ou uma daquelas senhoras que no passado ganharam muito dinheiro com estudos da treta:

“A Secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, reuniu-se com o diretor do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial – Eurocidade do Guadiana, Luís Romão, e com a equipa técnica do projeto EuroGuadiana 2020 e manifestou o seu apoio a este modelo de cooperação transfronteiriça que procura assegurar a coesão territorial dos territórios dos municípios de Vila Real de Santo António, Castro Marim e Ayamonte.”

De certeza que esta pobre senhora estava falando da nossa pobre terra, daquela onde se trocam comunicados com a alcaidesa de Aiamonte e onde sucedem coisas estranhas com fundos europeus conseguidos no âmbito de programas envolvendo os municípios do Baixo Guadiana?

Se calhar o vice-presidente da autarquia levou a senhora secretária de Estado a inaugurar o Centro de Interpretação do Guadiana, que supostamente está localizado no edifício da Alfândega, que foi recuperado com fundos europeus para esse fim, mas ninguém na terra ainda soube. O que terá levado esta senhora a falar de modelo de cooperação com Aiamonte, que obre viu, que projetos conheceu de que realizações se inteirou?

Esperemos que da próxima vez que esta senhora secretária de Estado vier falar do que aqui se passa se inteire melhor sobre o que se passa.