VOLTA BAÍA, ESTÁS PERDOADO

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Dizia-nos em tempos um conhecido “artista” da vida política local que na nossa terra vivia-se num ambiente de intimidação, quer o controlo era feito quarteirão a quarteirão, que os senhores do poder tinham tantos informadores que não se podia ir a lado nenhum sem que soubesse e que nas últimas eleições os cubanos tinham tido um papel importante no apoio aos vencedores.

Dois anos depois o ambiente continua a ser o mesmo, há quem receba mensagens “por engano”, só para que saiba que esteve numa reunião , uma manobra intimidatória de quem não só vigia como que se certificar de que os seus concidadãos saiba que os seus passos sejam controlados, para que se sintam incomodados.

Nada se pode fazer em público sem que um qualquer informador se apresse a sacar do telefone, até um cunhado (parece que na terra os cunhados têm sempre um papel importante) sofre do famoso efeito Pavlov, o chamado reflexo condicionado, mal vê alguém ligado a uma candidatura independente conversando com outra pessoa saca logo do telefone e todos sabem quem é que ficou a saber dos passos que poderão ter dado.

Aqueles acusavam os cubanos namoram agora os pró-cubanos na esperança de virem a conseguir uma qualquer geringonça que os promova a DDT da nossa terra, não hesitando em denunciar, vigiar, intimidar. Enfim, um nojo tal que apetece dizer Baía volta, porque estás perdoado.