A MÁ GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS





Pelo que temos visto o executivo autárquico apena vez na juventude do concelho meros figurantes para as fotografias que o fotógrafo privativo do nosso senhor presidente lhe tira para encher as suas páginas de Facebook e na da Câmara Municipal.

Apesar das inúmeras promessas eleitorais é que o apoio às associações desportivas é quase nulo e são mais as totós tiradas no estádio ou nas cerimónias das nossas associações desportivas do que os euros investidos.

Desde o presidente António Murta que o Município fez uma forte aposta nos seus equipamentos desportivos de alto nível, uma aposta que foi ganha, colocando VRSA no mapa desportivo internacional, tínhamos equipamentos de excelência e era usual a visita de grandes equipas olímpicas dos quatro cantos do país.

Infelizmente, vemos agora que todo esse empenho foi em vão e as provas desportivas que se realizam no concelho são as que os anteriores autarcas dinamizaram e que ainda sobrevivem. Recentemente, na ânsia de mostrar serviço, vemos provas desportivas que muito provavelmente ninguém quer, com o argumento de que trazem clientes para a hotelaria.

Alguns países em desenvolvimento tentam industrializar-se apostando em indústrias poluentes, já que estas, por questões de proteção do ambiente e de saúde pública são expulsas dos países mais desenvolvidas. Parece-me que é isso que está sucedendo e ainda recentemente isso sucedeu com uma prova de rugby. A sua passagem pelos nossos equipamentos desportivos foi um desastre, deixaram um rasto de de destruição das pistas, onde os pitons dos jogadores, as cadeiras das equipas e os palcos montados em cima delas deixaram um rastro de destruição, que se estendeu a outros equipamentos, incluindo os vestuários.

O equipamento degrada-se sem ser substituídos e mesmo no caso dessa prova parece que tiveram de alugar uma máquina de cortar relva, já que apesar dos avisos a CM nada vez para evitar a avaria ou para a substituir. Veremos no final do verão qual o impacto da prova de motas nas areias da Praia de Monte Gordo, quer em termos ambientais, quer nas infraestruturas públicas, especialmente no passadiço que deixou de ter manutenção.

Infelizmente, neste como noutros capítulos da gestão da autarquia assistimos a uma gestão incompetente por parte dos sesu responsáveis e mesmo que se tenham escolhido responsáveis competentes, isso não basta perante a incompetência do executivo e, em particular, do vereador responsável pelo pelouro.