No século XVII o Marquês de Pombal reconstruiu Lisboa destruída pelo terramoto e em cima de um areal contruiu Vila Real de Santo António, símbolo de modernidade, cidade do Iluminismo e símbolo de soberania e de orgulho nacional face a Espanha. Aqui foi testado o modelo arquitetónico que veio a ser adotado em Lisboa e surgiram incoações, como o primeiro cemitério moderno do país, deixando-se de se enterrar os cadáveres nas igrejas e ruas, a que se seguiram os cemitérios dos Prazeres e do <Alto de São João, em Lisboa.
Entretanto apareceu por cá um moço de Viana, talvez atraído pela alfarroba do barrocal, que se notabilizou por ensinar espanhol, de fato e gravata, graças a quem os nossos jovens souberam que canta em espanhol de diz “caneta”.. Só que à custa de muita paciência, de cunhas incluindo a do Luís Gomes e de jogadas como o boicote da campanha do Eng. António Murta ou na Mão Amiga, chegou a presidente.
Agora anda armado em marquês, mas como em nada se parece com o Marquês de Pombal diremos que é o Marquês de Viana. Basta ir ás páginas do Facebook da CM e da sua trites personagem política, para nos apercebermos de que depois do Marquês caído em desgraça por jogos palacianos, depois da morte do Rei D. José I, surgiu um novo visionário que ia mudar VRSA.
Mudou sim senhor, construiu uma dúzia de campas, organizou numerosos bailes e foguetórios, substituiu umas quantas lâmpadas no Mercado Municipal, ajudou a derrubar as paredes dos WC do Parque de Campismo, tampou um buraco numa estrada municipal de Cacela, fiscalizando ele próprio a colocação de um balde de alcatrão e ainda ontem edificou um murete em Manta Rota.
Desde o Marquês de Pombal que não se via nada assim, passados mais de 200 anos VRSA renasce das cinzas, como uma Fénix Renascida, algo só possível com a grandeza intelectual do Marquês de Viana, o seu dinamismo, a seu respeito pela democracia, pela bondade no tratamento dos trabalhadores municipais, os seus inúmeros passeios nacionais e internacionais, com a sua maravilhosa equipa de vereadores e bandeados.
O que seria da nossa terra sem o Marquês de Viana?