Temos vindo a receber numerosas denúncias de ocorrência de pragas de baratas, um pouco por todo o concelho, sinal de que enquanto se dedica a procissões e bailaricos, reuniões, sessões de fotografia e almoços o nosso senhor presidente poderá estar a negligenciar as suas obrigações enquanto autarca.
Como é um devoto muito ecuménico, andando de crença em crença numa verdadeira arruada político religiosa talvez se explique a proteção dada às baratas da vila, depois da aposta nas peregrinações a Fátima e das procissões locais parece ter apostado noutras correntes do cristianismo, talvez para conseguir os votos daqueles que se dirigem à nossa terra em busca de casa.
Agora deverá estar a voltar-se para o budismo, religião que, como é sabido, tem nos seus princípios não matar qualquer criatura. Talvez isso explique que as baratas que tanto infernizam a vida dos vila-realenses terão um estatuto especial neste concelho, com o estatuto de criaturas vivas que não deverão ser mortas.