CROMOS DO ARAÚJO: O AMARRADO


A expressão de VRSA que melhor caracteriza a atual situação do nosso autarca é a de que está mais enrolado que um choco, cometeu eros de palmatórias, meteu-se num negócio imobiliário que suscita muitas dúvidas, cometeu irregularidades tão graves que quando foi questionado por um jornalista respondeu que não se importaria de ir preço, afastou um empresário que tinha o apartotel do Monte Fino quase adquirido, decidiu aumentar exponencialmente a dívida sem dar conhecimento a ninguém.

Empregou familiares e amigos, uns atrás dos outros e agora não sabe como contratar as pessoas de que as escolas e o Município carece, gastou rodos de dinheiro em farras que apenas serviram para ele se fotografar e agora não tem um tostão para mandar um cego, em vez de assumir a situação financeira difícil do Município preferiu passar a imagem de que graças às suas cunhas aparecia dinheiro de todos os lados, como se existisse uma bazuca só para o Araújo.

Agora, a mais de dois anos das próximas eleições autárquicas começamos a duvidar que seja o próximo candidato do PS à CM e basta olhar para a postura do Cipriano, o vice-presidente de uma CM mais ausente, para se perceber de que este político faz lembrar os animais fragilizados da savana com os predadores a escolhe-los como vitimas e os necrófagos à espera.

Como não basta a falta de capacidade política e técnica, a irresponsabilidade, ou ausência em tantas viagens, a este quadro já negativo juntam-se irregularidades gravíssimas como a publicação de falsos concursos para obras já realizadas, a compra de prédios a preços muito questionáveis ou a ocultação de crédito e de aumento de dívida, quando o Município está proibido de contratar mais dívidas.

Em cima de tudo isto estão os tiques muito pouco próprios de um político que lançou a sua candidatura sob o signo de Mário Soares. Que tem o Mário Soares que ver com a compra descarada e sistemática de eleitos pela oposição, com o aproveitamento doentio e abusivo das crenças religiosas, do desrespeito pela legalidade ou o medo que sente em funcionários que até receiam falar em público com alguém da oposição?

Temos cada vez mais dúvidas de que este político consiga voltar a ser candidato pelo mesmo partido e são tantas as irregularidades que começamos a recear que nem termine o mandato.