No passado o PS e a CDU sempre se opuseram à existência da
SGU, a empresa municipal que foi aprovada em Assembleia graças à abstenção de
dois deputados municipais eleitos pelo PS, um dos quais o Luís Camarada, que
agora fatura com o vianense.
Desta vez a mesma SGU que a própria São Cabrita matou e fez
o funeral foi ressuscitada, mas agora não foi o Luís Camarada que fez de
padrinho do nascimento, foi nem mais nem menos do que o vereador Álvaro Leal,
eleito pela CDU e que se bandeou tão depressas que a primeira coisa que fez a
correr foi mudar o NIB, para que os ganhos não fossem para os cofres da CDU.
Se Álvaro Leal era contra a existência da CDU por que motivo
se absteve na reunião do executivo e da Assembleia Municipal? Com o mesmo
objetivo da abstenção do Luís Camarada, para viabilizar a SGU. Quem é contra
vota contra, quem pretende viabilizar abstém-se, é um forma de voto sim, mas
envergonhado.
Isto é, Álvaro Leal não se escapa de ser designado como o
padrinho deste novo batismo da mesma SGU contra cuja existência sempre se
manifestou e votou.
Percebemos agora o significado da geringonça do vereador
Álvaro Leal.