FUI EU QUE FIZ: PROGRAMA MASTERCHEF



Há mais de um mês o Programa MasterChef rodou uma das edições em Cacela Velha. A CM nada que teve que ver com o programa, não influenciou a escolha do local nem esta escolha resultou da grandiosa influência política nacional, das cunhas ou doi assessor de imprensa mais bem pago pelo Município mais falido do país.

Naturalmente, como é usual neste tipo de iniciativas as televisões convidam os autarcas para estarem presentes. O Álvaro de Viana poderia ter convidado outros membros do executivo ou da Assembleia Municipal, mas para ele só os seus é que representam os vila-realenses e lá apareceu o Álvaro de Viana todo engravatado, como se fosse dar aulas de espanhol, com os seus vereadores bandeados e o vice-presidente, ladeado pela esposa e pelas duas mulheres da sua vida política, a Célia Paz e a já famosa enfermeira.

Curiosamente, mais do que o executivo e como estamos no concelho da gastronomia do atum, a Confraria do Atum também esteve presente. Todavia, os vila-realenses não interessam ao moço de Viana e só aparecem na fotografia porque seria ridículo o Lima pedir-lhes para sair dos lugares, porque ia fotografar o nosso senhor presidente.

Os convidados, os ilustres da equipa, família e afins do Álvaro de Viana, os membros da Confraria e outros assumiram o compromisso de não divulgarem fotografias, o que todos cumpriram, incluindo o LdF que também teve fotos do acontecido.

Mas o Álvaro de Viana estava em pulgas para se gabar do acontecimento, dando a entender que tal se deveu a ele, o que, como com muitas coisas deste político tão ambicioso quanto incompetente, é mentira. O normal seria fazer o que ainda ontem fez em relação ao programa “Somos Portugal”, dava destaque ao programa e anunciava a hora. Mas não, o programa do MasterChefe é o Álvaro de Viana e a sua corte de incompetentes.

Fê-lo agora, através do Facebook da CM e certamente fá-lo-á novamente no seu Facebook de grandioso político, como o argumento de divulgação do programa e certamente autorizado pelos responsáveis do mesmo. Mas na verdade, o que faz é usar a presença como convidado para dar a entender que “fui EU que Fiz”.