O melhor investimento que o Rui Setúbal (que mais do que um
líder é dono do PS local) foi a aposta num político fraco como o Álvaro de
Viana para marioneta presidencial da CM de VRS.
Deu muito trabalho, teve de inventar um grupo de
independentes que supostamente o iriam ajudar a escolher um candidato, sofreu
muito nas redes sociais por causa de uma tal “Manuela Villas Boas”, até enganou
pessoas para criar o Largo da Forca, de que se gabava nas reuniões do PS, insinuando
ser autor.
Mas valeu a pena, já ganhou mais do que o suficiente para compensar
as dívidas ao fisco e para pagar o ordenado da filha do artista que meteu em
líder local do PS, mais uma das suas personagens do teatro de marionetas em que
transformou o executivo municipal.
O homem é o gestor do regime, com modestas habilitações e
inscrição como TOC nos tempos em que bastava o Curso Geral de Comércio e uns
anos de tarimba, faz de tudo e “abicha” sucessivos cargos remuneratórios. É
especialista em furos de água, é assessor financeiro, é auditor e, mais
recentemente, liquidatário da SGU.
O problema é que o Araújo e os seus brilhantes juristas,
como o cunhado do Setúbal ou o jurista do Chega que chumbou várias vezes no
exame da Ordem dos Advogados, se esqueceram de informar o Álvaro de Viana de
que um liquidador é equiparado a gestor público e que para se ser gestor
público tem de se possuir uma licenciatura.
É uma pena, não só não está habilitado para o cargo para o
Qual foi nomeado como não pode vir a ser presidente da administração da SGU que
muito estranhamente vai ressuscitar na Assembleia Municipal desta noite.