EMPRÁRIO DO REGIME?



Dantes diziam cobras e lagartos das relações do empresário Paulo Calvinho com a então presidente da CM São Cabrita e as coisas acabaram como todos sabemos, o referido empresário acabou envolvido num processo judicial de que todos nos lembramos e foi formalmente acusado pelo Ministério Público.

Agora constatamos que o mesmo empresário é chamado para sucessivas obras pelo Álvaro de Viana, através de várias empresas, um truque usado para dar menos nas vistas e para ser mais fácil furar as exigências do regime jurídico das contratações públicas.


Há algum tempo demos conta de duas empreitadas dadas a uma outra empresa do empresário, a “Brisas Empolgantes”.

É bom recordar que no caso das obras no estádio, a recuperação da pista de lançamento de pesos, tiveram que voltar a ser feitas, já que as medidas não correspondiam às dos regulamentos.

Mesmo assim o empresário voltou a ter mais contratos, desta vez através de uma segunda empresa. Porquê várias empresas?

Porque há limites dos ajustes diretos que podem ser atribuídos a uma empresa. Como a “Brisas Empolgantes” ultrapassou esses limites legais o Álvaro de Viana faz ajustes diretos a uma segunda empresa do mesmo empresário para iludir a lei para que possa fazer ajustes diretos ao mesmo empresário.

Nada nos move contra qualquer empresário, apenas realçamos estas insistência através de ajustes diretos, feita de forma a iludir a lei, e, portanto, de legalidade e transparência duvidosa, mesmo sabendo que em tempos o FAM levantou esta questão.

Recordamo-nos do que o Rui Setúbal dizia de algumas relações da Cm com empresários locais e somos levados a pelo menos nisto concordar com ele. O problema é que os senhores do regime parece terem mudado de ideias.