BULLYINGE OU ASSÉDIO MORAL


Nem mesmo nos tempos anteriores ao 25 de Abril há memória de um tão mau ambiente nos serviços da autarquia, onde o silêncio impera porque há “ouvidos” por todos os cantos. É um ambiente que o Álvaro de Viana tentou iludir com festas de Natal e cabazes generosos.

O post de antes relativo a um protesto de uma funcionária da autarquia na reunião da Assembleia Municipal suscitou muitos comentários o que demonstra que algo está mal. Isso é confirmado pelas muitas mensagens que recebemos, a maioria das quais dando razão aos protestos da funcionária e denunciando o bullying a que estará a ser sujeito.

Não é a primeira queixa que recebemos e todos sabem de funcionários que reagiram com atestados médicos. Neste caso é referenciada a participação da cunhada do autarca, uma senhora que em menos de nada entrou para os quadros da CM, enquanto o marido foi promovido de agente da PSP a todo-poderoso adjunto.

Em dois anos a CM tem sido transformada numa empresa privada do Araújo, do Setúbal, do Babita e do Pacheco. As contratações obedecem a critérios políticos e familiares, como se o dinheiro da CM fosse o resultado da venda de alfarroba da família.

Estamos perante indícios claros de bullying, que em termos laborais se designa por assédio moral e que é condenado pela lei. Para nós não é nada de novo, tivemos a oportunidade de conhecer esta gente estávamos à espera de que sucedesse.