Se em três anos de mandato o Araújo nada fez a não ser uma
campanha eleitoral permanente, com o objetivo de promover a sua imagem, numa
tentativa desesperada e ridícula de se promover à custa do concelho, agora já é
evidente que começou uma campanha eleitoral intensa.
O Araújo falhou na tentativa de destruir a oposição,
inviabilizando qualquer candidatura, pode ter comprado tudo o que podia comprar
na candidatura independente e ainda comprou um eleito pelo CHEGA, mas não
conseguiu o seu maior objetivo, meter o Luís Gomes na justiça.
Agora, assistimos a uma campanha diária, aproveitando tudo o
que possa ser aproveitado, como sucedeu com a abertura do ano escolar. A seguir
já inventou mais uma, aproveitou a celebração do Dia Mundial do Turismo, algo
que ignorou nos últimos três anos para organizar mais uma semana de campanha
eleitoral à custa do turismo.
Se juntarmos a abertura do anos escolar a esta semana do
turismo o Araújo terá feito mais campanha em duas semanas a um ano das eleições
do que qualquer adversário fará na campanha eleitoral das próximas autárquicas,
em setembro de 2025.
O problema é que em matéria de turismo o Araújo tem muitos
motivos para sentir vergonha na cara, por aquilo que fez de destruição da
imagem turística do concelho, transformando, por exemplo, Monte Gordo numa
combinação da Feira do Relógio, em Lisboa, com a Praia da Caparica.
Agora até anuncia hotéis de cinco estrelas, mas apenas um
projeto, apresenta candidaturas a fundos europeus ainda por aprovar e como se tais
candidaturas não fosse apresentadas por qualquer executivo. Mas o mais ridículo
é a exibição dos camiões publicitários em final de setembro.
O que o Araújo devia fazer era entrevistar em público os
responsáveis da Pousada da Praça Marquês de Pombal, os gestores do Grand House,
os donos dos restaurantes do Passadiço de Monte Gordo que há três anos que
estão condenados à escuridão durante a noite só porque o Araújo os associa ao
Luís Gomes.
EM vez de camiões de publicidade o que o Araújo deveria
fazer era um desfile do comércio ambulante pois esse comércio é a grande aposta
turística do atual executivo. Ou, então, trazer o Domingão nessa semana e
convidar os clientes do Monte Rey, do Grand House, da Pousada e dos hotéis de
Monte Gordo para um espetáculo exclusivo da Rosinha. Até poderia designar esta
iniciativa com uma das expressões mais apreciadas por este autarca original “aguenta
que dói menos” ou, como ele gosta tanto de cantar “e nós pimba na cama”.
Mas veremos o que se vai saber sobre a forma como esbanjou
os dinheiros da Taxa Turística, quem dirige essa comissão quem dela faz parte.