Já toda a gente conhece os tiques autoritários do Araújo,
bem como o seu cajado democrático que é o cunhado. Só que o verniz democrático
e socialista do moço de Viana é tão fino e frágil que se estala a toda a hora.
Por mais que disfarce com os seus discursos e falinhas mansas já são por demais
conhecidas as intimidações, as vinganças, as ameaças e as mensagens indignas.
Na última reunião de câmara o Araújo voltou a ultrapassar os
limites, mas desta vez foi mais longe e disse em plena reunião que iria retirar
parte do que foi dito do podcast.
Lembram-se das rábulas do Herman José onde dizia que “eu é
que sou o presidente da junta!”? Pois é, este moço de Viana é digno de uma
rábula do mesmo tipo, só que como o argumento usado era uma questão de boas
maneiras diremos que este Araújo parece ter resultado de um cruzamento entre o
Herman presidente da junta e o Herman Diácono Remédios.
O problema é que o Araújo, por mais receio que tenha de que
se ouça o que foi dito na reunião, não tem o direito nem o poder de apagar o
que os vereadores disseram. Noutro regime talvez, mas neste não, neste regime
não cala ninguém por mais que ameace, se vingue ou intimida. Neste regime os
mesmos que enganou para eleger, serão os que vão correr com ele nas próximas
eleições autárquicas.