Um dos aspetos mais oportunista da gestão do Município passa
pela promoção a troco de votos da subsidiodependência e da evasão fiscal
generalizada. Esta estratégia segundo a qual tudo vales para conseguir votos e
manter o atual executivo no poder não só é sinistra como destrói a economia
social do concelho, introduzindo injustiça social.
Entre alguém que ganha um salário mínimo e paga todos os
seus impostos e um comerciante ambulante que não paga salários, não emite
faturas para se apropria do IVA e não paga outros impostos, quem é estatisticamente
mais rico?
O comerciante pode ganhar dez vezes mais do que alguém que
aufere o salário mínimo, no fim os seus rendimentos declarados serão muito inferior
ao do que trabalha pagando impostos e isso significa que o falso te acesso a
todos os benefícios e ainda está à frente de toda a gente no momento de receber
uma casa da Câmara Municipal.
Esta estratégia não só é sinistra com tem provoca graves prejuízos
para a economia do concelho, designadamente, para os seus comerciantes. O comércio
ambulante exerce uma concorrência desleal, pelo que não só não cria riqueza
como destrói a riqueza dos que têm estabelecimentos comerciais. E como se isto
não bastasse, o comércio tradicional ai da é confrontado com a invasão das ruas
onde estão estabelecido pelos comerciantes ambulantes, promovidos a munícipes
de primeira a troco do voto das suas famílias.
Esta estratégia sinistra afeta todo o comércio com a porta
aberta, já que para além do comércio ambulante a CM tem vindo a promover a
instalação de roulottes e barraquinhas que vendem sem fatura, proporcionando
grandes lucros a alguns amigos do executivo.