Depois de três anos em que
transformou a CM numa nuvem negra, tal a opacidade com que tem gerida.
Durante estes três anos fez
negócios pelo menos questionáveis, escolheu uma empresa com cem euros de
capital para o Cine Foz, a única que concorreu na sequência de um edital que
poucos viram.
Durante três contratou muitos
familiares e amigos, chegando a promover um trolha a assessor de vereador,
todos entrando pela “porta do cavalo”, passando à frente dos vila-realenses a
troco de votos, para premear boys ou para favorecer familiares.
Durante três anos fez dezenas
e dezenas de adjudicações diretas, contratando vezes sem conta o mesmo
operador, como é o caso do bandeado Catarino, que cantou em quase todas as
festas e festarolas, a partir do momento em que sem dizer nada aos que o elegeram,
se bandeou para o Araújo, tendo sido ainda premiado com uam promoção na Soliva.
Durante três anos usou as
adjudicações para premiar os seus amigos ou bandeados, com a aquisição de bens
e serviços sem qualquer forma de concurso, prejudicando os que não sendo seus
apoiantes conhecidos ou que não torcaram a alma por benesses, que ficam de fora
das aquisições da CM.
Durante estes três anos e
depois de tantas queixas ao Tribunal de Contas contra o seu antecessor,
recorreu várias vezes ao expediente legal de fracionamento de adjudicações para
iludir a lei que o obriga a pedir o visto daquele Tribunal.
Mas agora, aproveitou-se da
requalificação de uma obra, algo que foi decidido pelo Governo e que herdou
graças à transferência de competências, para alardear um concurso público a que
está obrigado e que se recorresse a expedientes duvidosos como o que adoptou no
loteamento dos terrenos do Cines Foz ia diretamente para professor de espanhol,
se não lhe acontecesse coisa pior.
Note-se que o investimento
não resulta de uma boa gestão financeira da Câmara MUnicpal já que é dinheiro
do PRR, assim como não resulta da sua intervenção já que é um processo que não
foi iniciado pela Câmara Municipal. Portanto, nada temos de agradecer ao
Araújo, que se limita a aproveitar-se para fazer passar a imagem de um grande
investidor, que não o é. Qualquer que fosse o autarca este investimento seria
realizado.