CROMOS DO ARAÚJO: O EMPLASTRO


Nunca vimos nenhum autarca ir a tantos jantares, a abrir tantos espetáculos e provas desportivas, e entregar tantas medalhas. Tudo o que sucede em VRSA tem de ter o selo do nosso senhor presidente, como se fosse ele o promotor de todas as iniciativas que sucedem no concelho.

O pouco que o que este autarca tem feito sempre foi feito e as poucas iniciativas da CM não passam de tentativas de imitar o que os seus antecessores fizeram, como, a título de exemplo, o desfile setecentista. Mas enquanto os seus antecessores, O Eng. António Murta, o Eng. Luís Gomes ou a Dra. Conceção Cabrita, apoiavam as iniciativas, até de forma mais substancial do que este autarca, não faziam questão de se apropriar deles, dando ares de que foi obra sua.

O espetáculo do Jardim Funcional sempre existiu e apesar da tentativa destruição destsa iniciativa, quando ocupou o espaço das suas atividades com um palco, gesto em que recuou perante a indignação dos seus utentes, desta vez conseguiu que fosse realizado na Praça Marquês de Pombal. Mas, o autarca que tentou destruir o projeto agora apresentou o espetáculo quase como se fosse trabalho da sua equipa.

Também ontem se aproveitou de um espetáculo de final de ano do Conservatório Regional de VRSA, instituição que não foi criada por ele e cujos espetáculos era apresentada por uma funcionária da CM, como muitos outros. Mas agora é o nosso senhor presidente que apresenta tudo, pensando que os vila-realenses são imbecis o “Chico esperto” minhoto tenta passar a ideia de que tudo o que em VRSA se faz é graças a ele, desde os Torneio Guadiana à Moura encantada.

Na verdade o autarca nada faz a não ser vingar-se de quem apoia adversários e esbanjar o dinheiro do Município na sua campanha eleitoral permanente, e uma das suas estratégias eleitorais oportunistas é parasitar o trabalho alheio, fazendo de emplastro para que todos pensem que é trabalho do próprio, quando em muitos casos se limita a ler um papel que, muito provavelmente, nem foi ele que escreveu.