EM Vila Real de Santo António não há dinheiro para nada, pelo menos é o que dizem. O nosso senhor presidente pega em 10.000 euros compra uma meia dúzia de bancos de madeira, instala-os nos recreios da escola e coloca muitas fotografias de si próprio para divulgar a sua grande obra. Fez isso com árvores, com os bancos de jardim dos recreios ou com a reparação de uns quantos bancos de jardim.
A verdade é que já se esqueceu do que prometeu, das grsndes apostas no turismo de excelência, enfim, das dezenas de promessas que constam do seu programa eleitora, sem contar com as muitas outras que fez avulso, como a famosa escola de calafates.
Não investe um tostão na cultura, no desporto, no ensino, na saúde, no acompanhamento dos idosos. Para os cidadãos do VRSA a CM só existe para vermos as fotos maravilhosas do nosso senhor presidente. E quando lhe é pedido o que quer que seja, queixa-se de que está sem dinheiro ou sob intervenção do FAM.
Mas sabem quanto gastou na palhaçada a que chamou desfile histórico, uma tentativa de imitar uma iniciativa idêntica realizada durante um executivo anterior? O nosso senhor presidente não disse quanto gastou, mas nós divulgamos o número, mais de cem mil euros.
Contratou uns quantos figurantes, mobilizou os seus apoiantes mais próximos, vestiram-se com trajes de diversas épocas e inventaram um desfile histórico de uma VRSA que nunca existiu. Nada de estudo do passado, nenhuma iniciativa cultural associada ao evento e em vez disso um banquete de luxo para amigos e bandeados com baile de máscaras.
Numa CM sem dinheiro esse dinheiro não poderia ser usado para melhorar muita coisa abandonada, para apoiar a escolas, para assegurar ocupação de tempos livres dos nossos jovens e crianças?
Mas não, o que dá votos são as festas e festarolas e se o Luí Gomes fez um desfile e ganhou eleições, o nosso senhor presidente faz o mesmo, aliás, o seu mandato não passa de uma cópia do passado, como se o Luís Gomes fosse o alter ego do Araújo.