MONTEFINO: O RASTO DA NEGLIGÊNCIA



Cabe aos Município velar pela segurança e saúde pública, é para isso que serve a Proteção Civil Municipal, é para isso que os presidentes da CM são, como dizia a São Cabrita aquando da pandemia de COVID, os líderes da Proteção Civil ao nível municipal.

No Monte Fino de segurança e salubridade pública, em pleno centro daquilo a que por parolice alguns designam por turismo de excelência, já que o que o que temos é um turismo onde a política municipal parece passar por transformar todos os passeios em centros comerciais de comércio ambulante, sem nada fazer para assegura a limpeza das praias, a higiene pública ou a segurança nas infraestruturas, como sucede nas ruas de VRSA ou nos passadiços, onde se multiplicam os acidantes e onde já se registaram vários acidentes graves neste verão.

Pois, desde fevereiro que residentes no Monte Fino apela às autoridades locais, isto é, à CM, para intervir naquele espaço, onde, como se comprova pelas fotografias, há um problema sério de salubridade e segurança, uma situação que em qualquer Município gerido com competência já teria levado as autoridades a intervir.

Mas no Monte Fino nada se fez. Por falta de dinheiro não deve ser pela forma como o vemos a ser desperdiçado em festas e festarolas. Por falta de recursos humanos também não, nunca um autarca contratou tanta gente como está sucedendo atualmente, apesar das restrições legais a que o Município está obrigado.

Só pode ser por negligência ou coisa pior, o que não se entende, pois, de forma rocambolesca o Município até é proprietário de um dos prédios do local, onde os seus residentes correrão os mesmos riscos que os estantes.