A gestão da Câmara Municipal foi transformada numa pantomina eleitoral ao estilo pimba, encenada por um pequeno político ambicioso, que transformou o Município em sede de uma campanha eleitoral permanente ao estilo pimba, como o objetivo de promover a imagem do professor de espanhol.
Mandam-se fazer pequenas reparações que em qualquer município ninguém se lembraria de transformar em notícia, chegando-se ao ridículo de anunciar que se tapou um buraco numa estrada com um balde de betume, a substituição de três lâmpadas fundidas no mercado municipal e muitas outras obras grandiosas que na cabeça do nosso autarca são dignas de se autopromover a marquês do Baixo Guadiana e Arenilha.
O último bailarico em Corte Martins são um bom exemplo desta pantomina ridícula. Gatou um balde de tinta para pintar um pequeno campo de jogos, organizou-se um baile, o Catarino, o ainda talvez deputado municipal do PSD, foi promovido a cantor do regime e o Araújo ocupa o centro da pita, enquanto é anunciado aos microfones enquanto o Lima anda pelo meio dos pares em busca do melhor enquadramento para filmar o Araújo que mostra os seus dotes de dançarino.
Isto começa a ser ridículo demais para ser verdade. Enquanto os outros municípios do Algarve avançam no sentido do progresso, com os autarcas a mostrar obra, em Vila Real de Santo António temos um autarca que usa os recursos da autarquia para comprar bandeados e para transformar a gestão do Município numa gestão de fundos eleitorais para promover um político incompetente.