O homem ia sentar-se com ministros e banqueiros, tinha um grupo de trabalho para resolver a dívida, ia sentar-se com os autarcas de Portimão que tinham resolvido o problema da dívida, com ele VRSA seria inundada de dinheiro fresco, iríamos assistir ao milagre da sua oliveirinha, a versão araujiana dos milagres da Santinha da Ladeira, um milagreiro que mistura mentiras com missas evangélicas.
Afinal, em vez de se sentar nos bancos do dinheiro acaba por andar sentado em banquinhos de madeira. Admitindo que ainda não fez nada de que se possa dizer “benza-te Deus, nas reuniões da Assembleia Municipal diz com ar de imperador romano que vai contruir as vias romanas por todo o império, mostra agora o que na sua opinião é mudar VRSA, trata-se de meter banquinhos de madeira por tudo o que é lado, para dar ares de Marquês de Pombal.
Já o vimos sentado nos bancos da Av. da República,, em banquinhos em parques infantis, banquinhos nos recreios de escolas e agora banquinhos no parque de estacionamento da Manta Rota. E a prosa do Lima nos posts faz lembrar as máquinas de medir o peso, onde metíamos uma moeda de cinco tostões e além de mostrar o peso, emitia um pequeno papel com um verso.
Este Lima quando está inspirado até nos faz lembrar António Aleixo, nascido aqui no Largo da Forca:
Eu não tenho vistas largas,
nem grande sabedoria,
mas dão-me as horas amargas
lições de filosofia.
No caso dos banquinhos da Manta Rota o nosso inspirado Lima
“Colocação de bancos de jardim, no parque de estacionamento da Manta Rota, uma ambição dos moradores.
O prometido é devido! ”
Ficámos a saber que a grande ambição dos moradores de Manta Rota, que certamente lhe deram conhecimento entre dois pezinhos de dança nos bailaricos de Cacela, onde o nosso senhor presidente dança ao som do Catarino, era poderem ter banquinhos para passarem o tempo vendo os carros estacionar. Em VRSA o pessoal vai para o jardim sentar-se nos banco para ver passar barcos ao mesmo tempo que sentem o cheiro da maresia.
Na Manta Rota os moradores já têm idêntico privilégio, podem sentar-se nos banquinhos de madeira do Araújo para verem passar carros enquanto desfrutam do cheiro a merdesia que está no ar, vindo da estação elevatória.