LARGO DA FORCA
Nas muitas intervenções que fez durante a pré-campanha e a campanha eleitoral, o nosso senhor presidente prometeu um futuro radioso para a economia local, assentando as suas promessas no turismo de excelência. Vale a pena rever o seu grandioso programa eleitoral, com um capítulo dedicado ao turismo intitulado “TURISMO SUSTENTÁVEL”.
Só Deus saberá o que quereria dizer com “turismo sustentável”, a não ser o ir atrás da moda. Sob esse título fazem-se muitas promessas que com dois anos e meio de mandato e tanta gente contratada, já deveriam ter sido realizadas ou estarem em preparação.
U plano de de desenvolvimento e promoção turística para diversificar a oferta, para setores como o turismo de sol e mar, o turismo desportivo, o turismo ambiental, o turismo cultural, o turismo náutico, o turismo gastronómico, o turismo residencial ou o turismo acessível. Até se prometia a “reabilitação dos espaços urbanos do concelho valorizando o seu património histórico”.
Mas a mania da grandeza do Araújo e a imaginação da sua equipa levou-o a a prometer ainda a “criação de espaços de diversão noturna”, a dinamização e requalificação dos postos de informação turística de VRSA, Monte Gordo e Manta Rota, a criação de roteiros turísticos do interior, e a conceção de um “mapa turístico”.
De tudo isto o que é que o nosso senhor presidente e o seu adjunto cunhado já fizeram, como diria o Jorge Jesus fizeram “BOLA”. Não fizeram nem vão fazer, porque não têm recursos, porque se estão nas tintas, porque são incompetentes e porque nunca tiveram intenção de fazer.
A verdade é que passados dois anos e meio de mandato do nosso senhor presidente, nada foi feito, nenhum dos problemas endémicos foram resolvidos. Antes pelo contrário, ou não fez nada ou fez pior.
Agora em vez de reparar os passadiços metem ferros espetados, coo aqui foi denunciado, para que alguma criança ou adulto descuidado tropeça e corra o risco de morrer. Os cabos de corrente trifásico na feira da Manta Rota está no chão, para que alguém seja eletrocutado, em todos os cantos do concelho há lixo e ervas por todo o lado.
E o único investimento no setor do turismo que estava em curso foi abandonado pelo promotor, depois de ter sofrido pressões de legalidade e ética duvidosa, para poder prometer apartamentos para os sem abrigo. Apartamento que depois eram para médicos e professores, mas que agora são para famílias carenciadas. O problema é que as casas são demasiado pequenas para famílias e a melhor solução que o senhor presidente encontrou foi pressionar residentes em casas da CM para que as abandonem e passem a viver no Monte Fino, longe da sede do concelho e muitas vezes sem forma de se deslocar. A loucura parece não ter limites, é ainda maior do que a imaginação mentirosa.
O turismo de excelência é lixo, falta de ordenamento das esplanadas que crescem abusivamente, as praias e a sede do concelho transformadas em imensos centros comerciais de comércio ambulante, infraestruturas das praias por reparar constituindo perigo para quem as usa. O Reino do Baixo Guadiana e Arenilha do nosso senhor presidente é o reino da bandalhice, desorganização, abuso de poder e incompetência.
