SUGESTÃO DE TEMA PARA AS BOCAS NO TROMBONE



Ontem erramos nos números das encomendas feitas aos Mendes e por isso pedimos desculpa, antes de mais aos nossos vizinhos, mas também ao nosso conhecido radialista porque não queremos que se sinta menorizado por erros cometidos por defeito. As relações entre ele e a autarquia do Luís, Barros e São não foi de meio milhão de euros mais IVA, mas sim de 851.586€. Se a este montante acrescermos o IVA considerando a taxa atual o montante total seria de 1.047.450€. Nada mau só para alugueres de material de som... e estamos a considerar apenas os valores que constam na Base Gov.

As nossas contas estavam erradas porque o influente radialista tem mais de uma empresa a vender à autarquia e no mercado do aluguer de material de som. Não percebemos nada do negócio do som e muito menos das opções familiares e empresariais de cada um, por isso não vamos tecer considerações sobre este viveiro empresarial no negócio do som, como se VRSA fosse uma espécie de Nashville do Baixo Guadiana. Para ale, da Guadison teremos que considerar as vendas das empresas “Arrasa o Palco”- (NIF 509877117 // Constituída em 08/07/2011, Dissolvida em 31/01/2013, Sócio único - Maria Hermelinda Gonçalves Fernandes Mendes) e “Sons & Fios” –( NIF 509432395 // Constituída em 21/05/2010, Dissolvida em 03/01/2012 , Sócio único - José António Fernandes Mendes).

Ficamos com a impressão de que além do cluster do mar o brilhante Luís Gomes também terá sonhado com o cluster do som e talvez isso justifique os investimentos da autarquia através de compras generosas a este grupo empresarial local do domínio do som. Para que uma empresa cresça é indispensável que tenha mercado para ganhar músculo financeiro e partir daí para outros mercados. É uma estratégia que não constitui novidade.

Mas há um pequeno senão, parece que o cluster do som não terá vingado e pelo que podemos consultar estas empresas só prestam ou prestaram serviços a uma única autarquia, as exceções foram duas vendas a Castro Marim e outras duas a Alcoutim, duas autarquias “amigas”. Não se entende que sendo tão competitivo em Vila Real de Santo António o grupo empresarial do som não seja competitiva noutras paragens. Também não se percebe o porque deste viveiro de empresas, mas isso são coisas do domínio da economia e gestão empresarial área em que o empresário tem certamente mais habilitações do que os vizinhos do Largo da Forca.

Mas as relações entre a autarquia e algumas empresas locais, a começar pelas da comunicação social, um tema tão querido de alguns partidos, deveria dar um tema muito interessante para o programa Bocas no Trombone da Rádio Guadiana, um tema, aliás, onde o vereador Álvaro Leal se deverá sentir como um peixinho na água. No passado sábado o tema que serviu de petisco ideológico foram os mariscadores de Monte Gordo, no próximo sábado poderiam ser muito bem os tubarões da vila.