35 PERGUNTAS A ÁLVARO ARAÚJO

 


Agora que finalmente o candidato da família Setúbal vai responder a uma entrevista sem perguntas combinadas, deixamos aqui algumas perguntas que o gostaríamos de ver responder:

1.              Se o Município está arruinado, não pode recorrer a fundos europeus por não estar em condições de assegurar a sua comparticipação, com que dinheiro vai fazer mais do que o Luís, como tem vindo a prometer “fazer mais com menos dinheiro”.

2.              Tendo o Rui Setúbal como mandatário financeiro isso significa que as contas da campanha vão ser escondidas na Av. da Liberdade, em Lisboa, na empresa do sobrinho do Luís Gomes, tal como sucede com as empresas do seu mandatário financeiro?

3.              Quando na qualidade de responsável local do IEF disse que a São (e a Lídia) eram umas santas, havendo quem garanta que acrescentou que quem se metia com elas era como se se metessem consigo, quais as qualidades que via nas senhoras.

4.              Acha normal um responsável do IEFP, uma instituição do Estado, ande a santificar ou a beatificar autarcas amigas, que mais tarde e a crer na comunicação social se acabam por confessar corruptas?

5.              Quais os cargos que exerceu na Mão Amiga e durante e desde quando e até quando os exerceu?

6.              Que funções exercia na Mão Amiga quando no ano eleitoral de 2017, o ando em que a “Santa Cabrita” ganhou as eleições, quando foram distribuídos mais de 350 mil euros em donativos monetários, com dinheiro financiado pela CM então gerida por Luís Gomes, o tal que dizia “Agora é São”, que na sua linguagem daria “Agora é Santa São”?

7.              É compatível exercer cargos em simultâneo no iEFP enquanto entidade subsidiadora e na Mão Amiga enquanto entidade subsidiada? É legal? É compatível com o código de ética do IEFP?

8.              Quanto é que a sua candidatura já investiu em outdoors?

9.              Quando repete o mesmo outdoor numa mesma rotunda é para que se veja a sua fotografia ou é uma manobra menos elegante que visa ocupar todos os pontos visíveis, prejudicando de forma desleal outras candidaturas que pretendam colocar outdoors?

10.          Considera que é normal um deputado municipal dever dinheiro ao fisco – a todos nós – esconder as empresas em Lisboa por pensar que assim fica menos visível a controlos? Acha que este comportamento é compatível com a famosa ética Republicana?

11.          Sabendo-se que em obediência ao princípio constitucional da igualdade, é uma regra de ouro do Estado a realização de concursos transparentes, e sabendo-se que ao longo da sua longa carreira no IEF foi sempre nomeado sem concursos,  acha isto normal em democracia?

12.          Como se sente ao ver tantos perfis falsos criados para apoiar a sua candidatura, onde é normal ver likes sistemáticos dos seus familiares ou de candidatos das suas listas?

13.          Acha normal um candidato afirmar que gosta de um perfil sujo que ofende e difama pessoas, incluindo gente que não tem qualquer papel ativo na política? Acha-se que isso é compatível com os valores do seu partido?

14.          Sabe quem são os autores óbvios de alguns destes perfis falsos, são pessoas próximas de si ou tem algum papel pessoal na gestão dos seus conteúdos, tão admirados pelos seus cunhados, pelo João Reis ou pela sua prima de Viana?

15.          Como explica que um partido com a grandeza daquele pelo qual se candidata, tenha escolhida para mandatária alguém que apoiava a autarca que se terá confessada corrupta e que era (e provavelmente ainda é) terceira na lista do Luís e da São à junta de freguesia de VRSA?

16.          Foi o PS que decidiu investir em VRA e de forma antecipada uma fortuna em outdoors, algo que não se viu em mais nenhum concelho do país?

17.          A que título com a sua colaboração enquanto dirigente do IEFP, a São Cabrita inventou centros de emprego nas juntas de freguesia? Não considera que a gestão de um serviço de emprego é uma competência da Administração Pública Central, não fazendo sentido que uma delegação se demita das suas responsabilidades, permitindo a uma autarca usar o emprego para fins políticos pessoais?

18.          Quando no dia em que o seu partido fazia uma arruada em Monte Gordo, a que título acompanhou o ex-autarca Luís Gomes à zona dos pescadores? Recebia ordens do Luís Gomes e não se podia eximir a esse convite manhoso ou este tipo de passeios fazem parte das suas funções enquanto responsável de um serviço da Administração Pública Central?

19.          O que fez perante as numerosas situações de denúncias de atrasos de pagamentos aos POCS ou não tinha conhecimento “formal” dessas situações, como nos disse o mentor da sua candidatura, numa tentativa de nos aldrabar?

20.          Quando em 2018 declarava numa reunião da Mão Amiga que “pediu a palavra e começou por reforçar as palavras proferidas pela Presidente da Direção, dizendo que a missão da instituição “Mão Amiga” é solidariedade social, não havendo portanto lugar a assuntos de cariz partidário e que todos devem estar unidos nesta obra benfazeja” achava mesmo que isso era verdade?

21.          O que acha de ser candidato de um partido cuja campanha eleitoral de há 4 anos foi boicotada pelo seu grupo?

22.          A sua ação na colocação de centenas de POCS no ano de 2017 visava apoiar socialmente pessoas carenciadas ou fez parte de uma estratégia de apoio à eleição da São?

23.          Sabe que nas eleições de 2017 constava dentro da campanha do candidato do seu partido que o PSD sabia de tudo com antecedência, já ouviu falar de quem poderia ser a toupeira? Esse tipo de comunicação já acabou?

24.          Porque razão se demarcou da oposição do seu partido à decisão de Luís Gomes de mandar 150 mil euros para construir um infantário na terra onde residia Fidel Castro?

25.          Porque razão nunca o ouvimos “abir o piu” enquanto militante da oposição, contra o Luís Gomes? Pelo contrário, apesar de agora os seus apoiantes o referirem como resultado de uma suposta “unidade anti-Luís Gomes” (a unidade dos Araújos com os Setúbal Para distribuir os tachos pela família), quando é que fez oposição a Luís Gomes ou à sua Santa São?

26.          Acha razoável que os candidatos se aproveitem de eventos privados, como exibições de dança no Barlavento, para fazerem campanha política? Acha normal a utilização de filhas em manobras políticas disfarçadas de Facebook pessoal?

27.          Foi sua a ideia de a sua filha menor dançar, no videoclip da música “Eu sou milionário”?

28.          Acha razoável andar a fazer promessas que sabe que não vai cumprir, enganando eleitores só para conseguir subir na sua carreira à custa da nossa terra?

29.          Como explica a participação ativa de familiares seus, que recorrem à provocação? Por exemplo, o que acha de um tal Vítor Araújo, lá dos lados da terra do seu seminário, vir lançar insinuações no Largo da Forca relativamente ao negócio do Duna Mar, ao comentar “Basta vermos como foi feita a venda dos terrenos onde tal hotel está situado e quem por detrás ajudou em todo o processo. Um já foi para o jardim das plaquetas, outro está preso,.......”? Estará ele a insinuar que o proprietário do Duna MAR conseguiu os terrenos de forma duvidosa?

30.          O que acha de um empresário andar a patrocinar as iniciativas políticas do Rui Setúbal, o agora mandatário Financeiro da sua campanha?

31.          A aliança com o defunto LIVRE foi feita a pensar em dois ou três votos, ou a promoção da filha do Rui Setúbal é uma contrapartida para as manobras deste (da Célia Paz e do Nuno Baptista)?

32.          Como se sentem os militantes do PS ao verem a lista invadida por gente que não é do PS, que é de partidos defuntos, que há pouco tempo se divertiam a gozar com o PS no Facebook e com uma mandatária que é uma figura menor nos apoiantes da Santa São Cabrita?

33.          É verdade, como terá dito alguém próximo, que os likes no seu Facebook, designadamente os colocados nos vídeos da sua filha a dançar, são considerados um barómetro do apoio à sua candidatura? Já informou os “amigos” que ingenuamente colocam likes podem estar a ser manipulados? <Porque razão só teve Facebook muito depois de apresentar a sua candidatura?

34.          Acha que basta uma foto da qual nos enjoamos de estarmos sempre a dar com ela, que se ganham eleições?

35.          Já ponderou a hipótese de desistir, sabendo-se que se arrisca a ser derrotado de forma humilhante?