As candidaturas dos senhores abonados com muito dinheiro para a campanha,. Apesar de todos os outdoors em que investiram fortunas, acabaram por abandonar as suas estratégias de comunicação e agora copiam de forma descarada a candidatura independente. Mas, mais divertido do que isso, é ver tanto o mocinho de Viana como o Luís Gomes a passar uma imagem de independentes, um dia destes ainda vão dizer que são mais independentes do que o Marcelo Jerónimo. 

Quem vier de fora nem percebe que aquele Luís que fez tudo, provavelmente até fez o molhe e a ponte do Guadiana, não é do PSD. Na sua campanha o símbolo do PSD desapareceu, os outdoors são do Luís e o Facebook do PSD ainda está parado. Faz a campanha no Facebook do artista, não parece ter nada que ver com a São e o  seu candidato a Cacela faz posts no Facebook que até parece ser candidato do MRPP. 

O mocinho de Viana transpira independência e fez um verdadeiro saneamento do PS. Do PS quer apenas as selfies ao lado de António Costa e os webinars onde lê papeis e arma-se em pessoa influente no PSD. Entretanto esconde o Setúbal, marginaliza quase todos os militantes do PS e vai buscar ao Luís o símbolo da “independência”, a sua própria mandatária. Desesperado em fazer marcação cerrada à candidatura independente, quando viu que o seu mandatário era um médico prestigiado, o pobre do Araújo foi buscar uma enfermeira, pouco se importando que ainda hoje consta nas páginas eleitorais num lugar subalterno na lista do PSD à JF de Monte Gordo. 

 

A verdade é que os candidatos dos dois grandes partidos têm vergonha não só dos próprios partidos, como até parece ter vergonha dos seus membros locais, o Luís foi tramado pelas investigações àquela que um dia ele disse que “agora é São”. O mocinho de Viana faz o que pode para esconder o Setúbal, o verdadeiro mandante da sua candidatura e o homem que nos teatros fazem mexer as marionetas. O próprio mocinho de Viana, que fez uma carreira à sombra dos partidos, está incomodado com o caso da São, que em tempos declarou santa, propondo uma estátua da dita ao lado do pelourinho, ao mesmo tempo que evidenciava um estilo de gestão do IEF do domínio do execrável. 

Agora os candidatos do sistema armam-se em independentes, como se para eles essa independência fosse uma espécie de lixívia.