ERA ASSIM NOS TEMPOS DO LUÍS GOMES

 


2014, Luís Gomes estava no seu auge, tinha gasto milhões à tripa forra e continuaria a fazê-lo durante mais três anos, mesmo com uma CM já falida. Em Lisboa governava um Passos Coelho, ainda em grande forma e com a capacidade de impor medidas, pois tinha as costas quente com a Troika. Luís Gomes era um homem poderoso, mandava em VRSA como se fosse uma monarquia absolutista numa “república” das bananas, mandava no PSD do Algarve onde tinha o estatuto de vice-rei, era influente em Lisboa onde contava com poderosos apoios e ainda tinha grandes “padrinhos” no PS, onde contava com Sócrates, Ana Paula Vitorino e outros. Na DOCAPESCA tinha José Apolinário, que estranhamente foi promovido por Passos Coelho. 

O triângulo formado pela CM, pela Mão Amiga e pelo IEFP de um desconhecido professor de espanhol, de nome Álvaro Araújo, estava no seu apogeu. Era um triângulo alimentado pró promiscuidade, pela promiscuidade entre a CM e a Mão Amiga e pela promiscuidade entre esta e o IEFP. A São era o braço direito do Luís, A Lídia era o braço direito da São e o responsável do IEF era o braço direito da Mão Amiga. Era um poder absoluto e, como disse alguém já falecido, quem se metia com eles levava. 

Para a historio triste do despotismo dos senhores deste Triângulo tenebroso fica a reunião realizada em 17 de julho de 2014. O IEFP transferia a Mão Amiga as verbas para o pagamento aos POCS, mas estes desesperavam, a IPSS do regime pagava com atraso. Perante os protestos dos que eram obrigados a passar fome devido aos atrasos, qual foi a postura do responsável do IEF? A ameaça a quem levantava a voz e o elogio dos outros dois vértices deste triângulo. 

Os que recebiam o dinheiro e não cumpriam as suas obrigações era merecedores de uma estátua no local mais digno da cidade, mesmo ao lado do pelourinho, pouco mais e o responsável do IEFP defenderia a substituição do pelourinho por estátuas destas dua senhoras ainda em vida. O seminarista de Viana armou-se em Papa e não se ficou pela beatificação em vida da São e da Lídia, foi mais longe e promoveu-as a santas, com direito a estátua ao lado do pelourinho. Vá lá que estavam bem vivas, senão ainda sugeria um altar ai mesmo em frente, na Igreja paroquial e certamente com direito a procissão anual. 

Mas, beatices à parte, o responsável do IEFP foi mais longe, demonstrando uma prepotência que a ser verdade revela muita incompetência e falta de noção do cargo qu8e ocupa, ainda que, como se saiba, o homem mandou o código de ética do IEFP às urtigas e assumiu funções na Mão Magiga. Mas ver um responsável do Estado ameaçar gente pobre que se fossem longe nas críticas, lhes retiraria ele próprio os subsídios, é grave, tão grave que envergonha o Estado e o IEFP. 

Era assim no tempo do Luís Gomes, quem criticasse o poderoso Triângulo da miséria e da subsidio dependência, teria de enfrentar o poderoso responsável do IEF e ficaria a passar fome, porque este senhor os expulsaria do programa e ainda teriam de devolver o  que já tivessem recebido. 

E fazia questão de dizer que seria ele próprio a expulsá-los e a devolver o que tinham recebido pelos meses de trabalho que já tinham feito. Curiosamente, depois destes abuso o senhor ainda é responsável do mesmo serviço, mas neste sábado, quando foi questionado sobre este tema na Rádio Guadiana, respondeu que os pagamentos são com o responsável financeiro. É este o outro lado desta gente, na hora da verdade a culpa é sempre do outro. 

Este senhor devia ser demitido da liderança do serviço local, mas isso será tema para um próximo post.