TOMARA QUE DÊ LUCRO


Nasceram para o turismo em 2015 e só conseguiram abrir a porta em 2019!

Há muito que se percebeu que o Grand House nasceu sob o signo da mentira, em 2015 o antigo parceiro da São Cabrita na liderança da autarquia dizia numa entrevista ao Sul Informação que os Investidores são «pessoas ligadas ao mundo da hotelaria, que trabalharam com grupos importantes e têm um know-how interessante, que querem lançar-se no seu próprio negócio».

A mentira tem perna curta e há muito que sabemos que o grande investidor tinha uma empresa doméstica com dez mil euros de capital e que de sul-africano não tem nada, ao contrário do que rezava a basófila da época que alardeava que «A ideia é trazer uma cadeia sul-africana, a Grand Africa, com quem esses investidores já têm um contrato», para transformar o antigo hotel situado na avenida ribeirinha do Rio Guadiana, «num hotel de charme e de cidade».

Hoje sabe-se que não foi a Grand House a inventar o Hotel Guadiana, mas sim que foi o Hotel Guadiana a inventar a Grand House, que com dez mil euros de capital e graça a fundos públicos e à generosidade do Luís Gomes e da São Cabrita gerem agora um património de vários milhões. E enquanto a Grand House nasce do nada a autarquia arca com processos judiciais e esperemos que os prejuízos fiquem por aí.

Esperemos que o Grand House consiga dar lucro já que um atraso de muitos meses na inauguração terá custado ao pobre empresário dos dez mil euros muitas dezenas ou algumas centenas de euros milhares de prejuízos acumulados. Aguardemos para sabermos se o empresário cumpre com o acordo e paga as prestações contratuais. Esperemos que não venha a suceder o mesmo que com o estacionamento e os vila-realenses ficam a ver ou a imaginar que estão vendo navios a passar no rio.

Esperemos que no meio de tantas mentiras a única afirmação a ser verdade é que o hotel tem cinco estrelas contabilísticas e dure mais do que o mandato da São Cabrita. Para já parece que estamos a assistir a uma corrida cujo tiro de partida se ouviu no dia 7, veremos quem corta a meta do fim do mandato autárquico, se o tal sul-africano ou a São Cabrita. Não apostamos em nenhum dos dois.