UM PADRÃO ÉTICO, MORAL E POLÍTICO



Na tentativa de silenciar qualquer forma de oposição vale de tudo um pouco, ameaças ao ouvido de cidadãos que assistem às reuniões da Assembleias Municipais, insinuações de que se ganhou alguma coisa à custa da autarquia, partem do princípio oportunista de que desde uma mera licença a um pequenos subsídios são favores pelos quais devemos ficar eternamente gratos, manifestando essa gratidão pelo voto servil, pelo silêncio e pela sabujice.

Habituados à graxa, ao medo, ao silêncio e à cobardia, reagiram da pior forma quando o Largo da Forca apareceu, era algo que não esperavam e não tendo ninguém para mandar trabalhar num contentor ou promover outra qualquer forma de perseguição os tom tonton macoutes têm feito de tudo para silenciar esta voz, desde sugestões de morte no Facebook pessoal de um qualquer coitado a ofensas sistemáticas nas redes sociais.

Começaram com ataques informáticos e tentativas de chantagem, tentaram entrar em computadores pessoais e enviaram mensagens de e-mail com ofensas, ameaças e chantagem, numa tentativa de nos calar. Desde então multiplicaram-se as ofensas pessoais, onde não se respeita nada nem ninguém. Ofendem-se os familiares, insinuam-se falsidades, ameaça-se a torto e a direito. Pelo meio fazem-se insinuações torpes e de baixo nível.

Ainda ontem lemos no VRSA+Espetacular alguém escrever “meninos com problemas mentais, efeitos de serem marginalizados em pequeninos”. O mesmo autor destas palavras noutras ocasiões tem ido mais longe nas sugestões e ofensas sugerindo que fez maldades a um autor do Largo da Forca quando era pequenino. As insinuações e ofensas correspondem a um padrão moral, ético e político que reconhecemos em cada palavra, em cada frase, em cada ofensa, escrevam com maiúsculas ou com minúsculas, escrevam pela sua mão ou usem o nome de terceiros para escrever, mudem ou não as formas gramaticais, sabemos ler as assinaturas de quem as escreve.

Sabemos, por exemplo que num princípio de noite de um dia gelado de inverno aquele senhor estava a escrever na Praça Marquês de Pombal, como ninguém o viu não é difícil de perceber que naquela praça só há cafés e a CM. Mas pouco importa quem escreve, quem redige ou quem mantém uma página no Facebook para ser utilizada como plataforma de ataques à oposição. Todos sabemos quem pertence ao regime, quem serve o regime e quem beneficiou do regime.

É gente pequenina de quem nos limitamos a registar o padrão ético, moral e político, não nos importa quem são, não têm qualquer relevância, demonstram ter pouca inteligência e estão cada vez mais votados à derrota e ao desprezo por parte dos vila-realenses.