PEDIR NÃO ENVERGONHA

Aplicações para Tablets | Tablets – Um conceito inovador


Sabemos pela televisão que a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica fez um apelo público à população para doar equipamentos que permitam aos jovens do concelho o acesso às aulas online. Sabemos que a JF não andou a esbanjar dinheiro para vermos as nádegas do Castelo Branco e por isso, ao contrário do que sucede com a nossa CM, não está falida durante muitos anos. Mesmo assim os responsáveis daquela autarquia não tiveram vergonha de pedir ajuda.

O importante nesta hora é resolver os problemas e não andarmos armados em grandes dirigentes, mas mais preocupados em esconder a situação financeira da autarquia do que em resolver os problemas. Mais grave ainda, tenta justificar o fato de nada fazerem com a intervenção do FAM, sabendo que estão mentindo e enganando as pessoas, já que tal intervenção está suspensa por decisão do Governo.

Se pediram lençóis para montar os ZAP porque motivo não pedem ajuda à população e às empresas para doarem tablets e computadores usados? Onde estão os muitos que beneficiaram de tanto dinheiro durante a longa orgia financeira do Município? O que é feito dos que ganharam horas que não fizeram, ajudas que não se justificavam, assessores que nada fizeram, bem como os que ganharam milhões e milhões com adjudicações diretas? 

Não lhes pesará a consciência ao saberem que vivem em situações financeiras desafogadas à custa de um concelho onde crescem as dificuldade e onde há alunos que só com muitas dificuldades acedem às aulas online? Está na hora de devolverem ao concelho uma pequena parte do que ganharam de forma tão fácil e à custa do futuro da terra.

É degradante ver um irmão da presidente e alto responsável político local fazer sucessivos peditórios de charutos cubanos e medronho, sabendo da imagem degradante que está dando das instituições democráticas da terra, e na hora de pedir para ajudar os cidadãos em dificuldades parece que preferem não o fazer com receio de que as pessoas perguntem onde está a CM que durante mais de dez anos fazia jorrar dinheiro.

QU'ILS MANGET DE LA BRIOCHE

Brioche - Amo Pão Caseiro




Excetuando os ZAP sobre os quais não nos pronunciamos no pressuposto de que resultam de um pedido da autoridade sanitária, ainda que nos pareça exagerado o que se fez na sede do concelho com o que se viu em Cacela, já que não se entende porque razão num se gastou tanto e no outro tão pouco, até ao momento a nossa presidente da CM apenas fez propaganda.

Até parece que a liderança da autarquia aproveitou a desgraça que se abateu sobre o país e especialmente sobre o nosso concelho, para lançar uma verdadeira campanha eleitoral, o que, aliás, o senhor dos charutos e medronho chegou a anunciar no Facebook. Entretanto, constou que em plena crise e ao mesmo tempo que alterava o responsável camarário da Proteção Civil houve tempo para escolher membros da lista. Pelo meio fez regressou aos vídeos de propaganda.

A economia local está à beira do colapso? O problema resolve, a autarca formou uma equipa de trabalho para estudar o assunto…

Há problemas sociais? Não se preocupem, a autarca apanha boleia da iniciativa de cidadãos que fazem o seu melhor na ausência de autarquia e para que os alunos não tenham necessidades alimentares a autarquia faz cartazes bonitos para anunciarem decisões governamentais como se fossem ideias da autarquia.

Os restaurantes e cafés estão fechados? Não se preocupem, quando chegarem a setembro e estiverem ainda em maiores dificuldades pagam as taxas da esplanada desses meses mais as que não pagaram.

Perderam o emprego e não sabem como pagar a renda social? Fiquem descansados, quando em setembro continuarem desempregados pagam a conta do mês mais uma parte do que não pagam agora?

Porque motivo a autarquia não faz ainda mais depois deste imenso programa social? É porque VRSA teve um estranho azar, está sob intervenção. É mentira? É mentira, mas quando não se faz nada recorre-se à mentira porque é preciso que as pessoas não entendam que se gastaram milhões para vermos as nádegas do Castelo Branco e agora não temos um tostão para enfrentar uma calamidade.

Perante a crise em que a terra se afunda a nossa autarca parece reagir como rainha Maria Antonieta (ainda que há quem defenda que a frase tenha sido de uma princesa) reagiu quando soube que os camponeses tinham fome “que eles comam brioche”. Aqui nem brioche temos, as pessoas comem a propaganda das falsas medidas e dos vídeos e a mentira do costume.

A AUTARQUIA AUSENTE





Como começa a ser evidente a nossa autarca já está em modo eleições, a estratégia da vitimização, o recurso a truques como o da carta anónima é a estratégia de quem não tem argumentos. A autarquia está arruinada, o vereador da CDU ainda recentemente lhe apontou várias mentiras, a comunicação do 25 de abril foi de uma pobreza lamentável.

Nesse discurso torna-se evidente que a sua única preocupação é ela própria e a sua sobrevivência na presidente da autarquia, o que se compreende, quem não dá as informações solicitadas pela oposição, quem oculta o máximo de informação possível, quem conduziu processos muito duvidosos como o do jardim de Monte Gordo ou do edifício das Alfândega não quer-te que atrás de si se façam auditorias à sua gestão.

Não admira que na referida comunicação a autarca não tenha feito uma referência à terra, às dificuldades que os seus empresários e trabalhadores enfrentam, nem a tragédia sanitária que se abateu em vésperas do verão, a nossa época das colheitas. Parece que o concelho é a sua última preocupação.

Além disso disfarça uma realidades lamentável, a autarquia não existe, não tem um tostão porque gataram tudo numa orgia financeira que durou mais de uma década, até ao momento não gastou praticamente nada e nem sequer dispensou quem tem os negócios fechados por decisão governamental de pagar taxas camarárias como as taxas da esplanada, miserável demais para ser verdade.

Não se ajuda quem tem dificuldades, não se distribuem máscaras, não se apoiam os alunos que não dispõem de meios para assistir a aulas à distância, não se dispensou o pagamento de nada que seja receita camarária.

Em cima desta miséria franciscana de um concelho que era espetacular assistimos a situações de incompetência gritante, filas para pagar rendas à câmara, entradas sem controlo no mercado municipal durante as primeiras semanas da crise, dispensa de funcionários que faziam falta e substituição do responsável municipal da proteção civil no auge da crise sanitária, uma tristeza.

PRENDAS E CARTAS ANÓNIMAS





Parece que o nosso amigo da Manta Rota, mais conhecido por Grão-Mestre do Atum Enlatado recebeu uma prenda anónima atribuída ao largo da Forca, mas destas vez parece que ninguém vaio morrer pelo seu conteúdo, ainda que não seria de admirar que o visado não se lembre de atribuir a intenção de o matarem de bebedeira e a deitar fumo pelas orelhas como se fosse a chaminé da Parodi.

Mas não, não somos dados a dar prendas a políticos influentes que fazem pedidos pela internet, aliás, se tivéssemos sido nós também lhe teríamos dado um lombo (e não uma no lombo, ainda que a família da criatura e a própria sejam dados às ameaças de violência testicular) porque não o maginamos fumando um charuto e bebericando o medronho sem que aquele bandulho esteja confortável, até porque aquelas quadris traseiros a lembrar a raça mertolenga não se alimentam com sopa de espinafres.

Mas parece que em VRSA acontecem fenómenos estranhos, anda por aí um anónimo muito perigoso, que só diz mentiras, que agora lhe deu para andar a distribuir cartas anónimas. O Grão-Mestre precisa de um abastecimento e logo aparece uma prenda anónima, a autarca decidiu formar listas e lançar a sua candidatura em plena crise sanitária e depois de as coisas lhe terem corrido mal eis que aparece uma carta anónima que veio mesmo a calhar.

Ainda bem que não mandaram nenhuma carta anónima para o Palácio de Belém, não só porque com a idade do Presidente o homem ainda apanha um fanico, mas porque estragaríamos o discurso do 25 de abril, imaginem que em pela crise sanitária e com o país à beira do colapso económico (uma situação a que VRSA não se escapa e ainda paga juros) obrigavam Marcelo a dedicar o seu discurso na AR aos seus próprios direitos humanos, borrifando-se nos problemas dos cidadãos do seu país.

A cartinha veio dar tanto jeitinho a uma política desastrada que não nos admiraria que o discurso da vitimização já estivesse escrita ainda antes do carteiro bater duas vezes na porta da CM. Enfim, voltando ao Presidente recorde-se que em tempos ficou famosos com os tais fatos políticos, mas o homem não só é intelectualmente brilhante, como não turva as  ideias com charutos e medronho.

OS CHARUTOS, O MEDRONhO E A BURRINHA QUE CAIU NUM POÇO

Long-Eared Love: The Art of Heeling the Heeling Donkey - The Team ...



Se ouvirmos uma gravação de um discurso espontâneo da presidente da autarquia e compararmos a qualidade do seu discurso oral com a da mensagem da presidente da CM a propósito do 25 dificilmente acreditamos que foi a senhora a escrever o discurso. Aliás, se comparamos o raciocínio da senhora com o padrão intelectual do discurso também concluímos que ela faz melhor do que aquilo.

Parece que temos um problema familiar, um pensa melhor mas não sabe escrever e o outro escreve assim assim mas não pensa. Aliás, já fosse possível transmitir cheiros através da internet esta comunicação da autarca certamente teria um pivete a charutos e a medronho, daquele que um ilustre deputado sugere que lhe mandem à borla para casa. Será que o Dr. Rui Rio imagina estes comportamentos no seu partido?

O mínimo que se pode dizer da comunicação da presidente da autarquia no dia 25 de abril é que foi miserável, de uma pobreza política e ética que chega a ser deprimente. A falta de dimensão política e humana é óbvia, não fala do dia da liberdade, nãoi faz uma referência à crise sanitária que já matou centenas de portugueses e levou a uma situação de desastre social, ignora a crise económica que se instalou em quase todas as empresas do concelho.

A pobreza intelectual de quem lhe escreveu este texto é de tal forma deprimente que em vez de falarem do concelho e dos seus problemas, a começar pela eventual rotura financeira do Município, falam de cartas anónimas e de terrorismo, usaram o 25 de abril para a habitual estratégia de vitimização, a que já nos habituaram. Será que não percebem que a referência a cartas anónimas é uma política suja e que estas habitualmente podem ser atribuídas a quem mais ganha com a sua utilização em política?

Por fim, a autarca conta a história de uma burrinha, digamos que na burrinha vimos a autarca e se era essa a intenção podemos dizer que foi o único momento de lucidez política numa comunicação pouco digna de uma presidente da CM de Vila Real de Santo António.

Enfim, talvez devesse ter lido a comunicação do seu líder político local e padrinho aparentemente arrependido, Luís Gomes, que na sua comunicação termina dizendo que "É tempo de dar a cara, de ouvir e agir. É para isso que o povo elege os políticos!". Enfim, dar a cara a senhora até dá, farta-se de fazer vídeos, o problema é que parece que não faz mais nada.

A DEMOCRACIA DELES





Eles obrigam as pessoas a irem ás suas arruadas.

Eles dão apoios sociais a troco de votos.

Eles ameaçam quem comenta no Largo da Forca.

Eles insinuam ameaças a idosos que ousem criticá-los no Facebook.

Eles fazem campanhas sujas usando cartas anónimas para fazerem ameaças e falsas acusações.

Eles ofendem a mãe de toda a gente.

Eles gerem sem um mínio de transparência e desrespeitando a lei quaisquer princípios de igualdade.

Eles ofendem publicamente um primeiro-ministro fazendo insinuações torpes.

Eles mentem descaradamente no exercício de cargos públicos.

Eles tomaram decisões legalmente muito duvidosas.

Eles esbanjaram recursos públicos e perante uma situação de calamidade não têm um tostão para acorrer aos que precisam.

Eles são uma vergonha para a democracia.

É por isso que todos os dias devem ser 25 de abril, para que acabemos com os abusos deles.

AINDA QUE MAL PERGUNTE





Numa hora em que muitos dos nossos estudantes acedem Às aulas através de um telemóvel dos pais, já que na nossa terra deram outros destinos ao dinheiro, como honorários a advogados caros ou exibição das nádegas do José Castelo Branco, a nossa autarca considera normal que o seu irmão pensionista tenha um gabinete (antes partilhava o gabinete com o eclesiástico, agora mudou-se para a contabilidade) na sede da CM?

Acha norma que um pensionista sem qualquer vínculo com o Estado esteja instalado num gabinete de contabilidade de uma instituição do Estado onde há regras de confidencialidade?

Não se incomoda que muitos funcionários andem por aí a dizer que quem manda na CM é o mano?

Com que login o pensionista entra nos computadores e a que tipo de informação dos serviços e dos municípios pode aceder?

Que tipo de funções, com que vínculo e com base em que despacho um pensionista que nunca foi funcionário público tem um gabinete numa instituição do Estado?

JEROEN DIJSSEBLOEM E A SÃO CABRITA

Governo português confrontou Dijsselbloem (e levou resposta) - ZAP



Se em vez de ter acusado os países do sul da Europa de gastarem o dinheiro com mulheres e álcool o ex-ministro holandês Jeroen Dijsselbloem tivesse feito essa acusação ao Município de Vila Real de Santo António teria acertado em cheio. Não sendo literalmente verdade, é uma caracterização perfeita da forma como um pequeno concelho chegou aos 200 milhões de euros de dívida, sem ter feito quase nada.

Por mais de uma vez a nossa autarca tem comparado a situação a que levou o concelho com a do país. Chegando a referir-se à sua gestão como um ajustamento. Nada mais falso, o país não gastou o dinheiro com honorários pagos ao Morais Sarmento e muito menos com as exibições físicas do José Castelo Branco. A orgia financeira que durou mais de uma década e à qual muitos eleitores da São devem o seu bem-estar ao ponto de ainda estarem em estado permanente de bebedeira eleitoralista corresponde rigorosamente À definição do ex-ministro holandês.

A que propósito vem esta comparação?

Toda a gente já percebeu que o Município não tem dinheiro para ajudar os muitos que agora precisa, parece que os trocos servem apenas para vídeos de propaganda. Com a quebra brutal das receitas camarárias e o provável aumento da taxa de juros da sua dívida o Município corre um sério risco de entrar em situação de insolvência.

Acontece que o FAM não tem qualquer linha de crédito disponível nem está autorizado a “enterrar” mais dinheiro na gestão da CM de VRSA. O último apoio que deu foram garantias bancárias para substituir dívida cara por dívida barata, mas isso implica a concordância dos bancos, o que é pouco provável.


Em caso de insolvência do Município o governo será confrontado com o primeiro Município falido e terá de resolver um problema. Deverá dar mais dinheiro a VRSA premiando a incompetência e irresponsabilidade ou referir-se-á CM de VRSA como o fez Jeroen Dijsselbloem para dizer que é injusto premiar quem foi irresponsável?

A NOSSA TERRA PRECISA DE AJUDA DO ESTADO

Obras causam longas filas na Nacional 125 - Sociedade - Correio da ...



Já todos perceberam que os responsáveis da nossa autarquia preferem a propaganda enganosa a assumir que numa situação de calamidade a CM está sem recursos. Não o fazem porque para eles parece ser mais importante não comprometerem o seu futuro do que dizer a verdade aos munícipes.

Algum incauto que compare o site da CM de VRSA com o de outras autarquias ainda se arrisca a pensar que está num condado da Florida, o dinheiro parece jorrar, são medidas atrás de medidas, um design impecável, todos os dias há algo de novo. E quem acompanhou o folhetim do adiamento da Youth Algarve Cup não deixa de ver na nossa autarca uma versão tuga do Trump, primeiro manteve a data quase até à véspera, depois adiou com data marcada para junho.

VRSA vai ser violentamente atingida pela crise económica que veio com a pandemia e as ajudas governamentais, concebidas para compensar o impacto de uma paragem da atividade empresarial durante dois meses, não chegam para ajudar uma economia cuja paralisação irá muito para além de dois meses. O concelho precisa de ajuda e alguém tem de explicar isso ao Governo.

Só que para o fazer a São precisa de fazer um mea culpa perante todos, que o Município gastou o que tinha e o que não tinha e que entre a terra e a clientela a opção foi para a segunda, o pouco dinheiro que havia foi desperdiçado pela incompetência da autarca no processo da marginal de Monte Gordo ou nas encomendas ao Morais Sarmento.  Isso é algo que a São nunca aceitará fazer, primeiro eles e depois o concelho.

A mesma autarca que não parece mexer o dedo para defender os interesses do concelho foi a que em tempos mobilizou o concelho para manifestações contra o governo na EN125, quando sabia que o problema da estrada nada tinha que ver com decisões ou má vontade do Governo. Ainda gastou dinheiro em outdoors, o mesmo dinheiro com que agora poderia comprar alguns tablets para crianças que estão sem acesso às aulas por falta de meios.

O nosso povo precisa de ajuda e isso implicaria ter na autarquia alguém de mãos livres para defender o concelho e o seu povo. Mas quem esbanjou centenas de milhões, não se precavendo contra estas situações, agora não tem a autoridade moral parta exigir, escondem as mãos porque nelas ainda está a tinha de muitas decisões incompetentes, esbanjadoras e de legalidade duvidosa.

VRSA NO DIA SEGUINTE





O mundo mudou e enquanto não existir uma vacina da covid-19 não voltaremos a ver as imagens que todos os dias um ilustre professor e comerciante local colocava nas redes sociais, celebrando as vagas de visitantes que enchiam as nossas (e as suas) lojas. O mundo mudou naquele dia em que em vez de fotos de magotes de gente foi colocada uma imagem de protesto com o Campino cheio de gente depois do fecho da fronteira.

Vamos viver com medo, sem confinamento mas com receio do vizinho, do espanhol, do turista, mesmo que nos habituemos à nova realidade viveremos em permanente sobressalto, com receio de que ao primeiro sinal de tosse se desencadeie um novo surto epidémico. Quando chegar o outono cada gripe ou mera constipação libertará o fantasma. Se ouvirmos o vizinho tossir em casa quase que promoveremos uma reunião do condomínio com receio do contágio, seja lá do que for.

Vai levar tempo para que a praia de Monte Gordo volte a ter os veraneantes que teve no ano passado, para que o Luís Gomez tenha gente a ouvi-lo no Sem Espinhas Natura, para que as esplanadas da Praça Marquês de Pombal voltem a estar cheias de gente. Os hotéis venderão quartos em saldo, os restaurantes terão muito menos mesas, os turistas trarão a comida para evitar idas ao supermercado ou entrar em restaurantes.

Será perigoso estar na praia, se um vírus pode ser projetado a dois metros com a tosse ou  a cinco por um espirro, à beira-mar as gotículas que são projetadas por uma mãe que grita para um filho que está na água serão levadas com o vento e as distâncias a que podem contagiar serão maiores. Ninguém terá de ficar incomodado porque o vizinho da palhota ou do toldo ao lado lhe fica com a sombra, se alguém tossir todos tentarão perceber quem foi e de que lado está o vento.

Muito menos gente, ausência dos turistas mais idosos que normalmente são os que consomem mais caro, falta dos espanhóis, turistas mais pobres em consequência das perdas de rendimentos, vão ser assim os que nos visitarão as duas próximas temporadas balneares. Muito menos turistas, muito menos dinheiro para gastar, muitos menos visitantes espanhóis, muito medo de entrar no supermercado, no restaurante ou na loja. Menos casas alugadas, menos palhotas alugadas, menos refeições servidas, menos compras.

Esta combinação de menos gente, menos dinheiro e diferentes hábitos de consumo serão uma tragédia para um setor que se especializou mais na quantidade do que na qualidade. Os apoios de praia sobreviverão sem uma grande densidade de palhotas e tordos, os restaurantes serão viáveis com um terço das mesas e sem grande procura, as lojas e os hotéis serão viáveis sem visitantes estrangeiros?

Mesmo que sobrevivam é disso que falamos, de sobrevivência, os restaurantes terão menos refeições e disputarão os poucos clientes com preços mais baixos, os hotéis vendem-se em saldo, as lojas estarão mais vazias, muitos alojamentos locais ficarão por alugar. Tudo isto significa menos empregos e salários mais baixos, muitas empresas falidas, muitas famílias com menos rendimentos ou mesmo sem rendimentos.

Vem aí aquilo a que aqui já alertámos, um longo inverno com consequências que podem ser trágicas para a economia local e para muitas famílias, que sem apoios estatais terão muitas dificuldades. E esperemos que não ocorra nenhum surto epidémico local ou que ocorra uma segunda vaga, face à qual o país dificilmente terá os mesmos recursos com que enfrentou esta primeira vaga. Não é por acaso que o diretor-geral da OMS avisa que o pior está para vir.

É urgente adotar medidas e evitar a todo o custo mais casos locais de covid-19 e interiorizar a necessidade de mudar de hábitos para evitar um surto epidémico local em pleno verão ou uma segunda vaga à escala nacional. Porque se a situação já é muito má, há um grande risco de vir a ser muito pior.

O MILAGRE DOS PANITOS DA SÃO





A decisão de encerrar as escolas dos ensino básico e secundário colocou um problema novo, as refeições fornecidas pelas escolas a muitos alunos são indispensáveis para assegurar a alimentação daqueles cujas famílias têm baixos rendimentos. Daí que logo que a decisão foi adotada o governo divulgou uma lista de escolas cujas cantinas iriam continuar a fornecer um pequeno-almoço, um almoço e um lanche em regime de take-away.

O Governo fez o que devia, até porque as verbas para as cantinas são asseguradas pelo governo. Depois de mais de uma década de orgia financeira os nossos autarcas levaram o concelho a um estado que nem é capaz de responder com um papo-seco numa situação de calamidade pública. Mas a nossa autarca não dá parte d efraca, não diz que depois de ter esbanjado os recursos financeiros não está em condições de ajudar ninguém, daí que inventou um programa grandioso de apoios sociais.

Um programa a custo zero, já que nenhuma medida se traduzia num aumento da despesa e até incluía uma decisão que tinha sido do governo e informou que ia dar o que já estava a ser dado pelo governo há quinze dias. Mas a nossa autarca sabe que se os pobres não comem propaganda, a verdade é que esta engana muita gente e em tempos de crise é um instrumento político poderoso, pouco importando se recorre ou não à mentira.

E como é de propaganda que falamos a nossa autarca achou que devia repetir a dose, como se fosse um milagre dos panitos na versão da nossa crente. Voltou a propagandear a medida como se fosse uma grande novidade, até porque Castro Marim tinha decidido alargar o serviço às famílias do escalão B.

A autarca sabe muito bem que a medida é a mesma que já tinha anunciado mas de que os alunos já beneficiavam por decisão do governo. Sabe também que os beneficiários estão informados pelas suas escolas e não carecem de propaganda da Câmara. Sabe muito bem que o anúncio não serve de nada. Mas tentar criar a ilusão de que a autarquia dá, a propaganda não visa os estudantes mas sim quem desconhece e ao “comer” a propaganda da São vê nela uma autarca dinâmicas e incompetente. É para isso que a propaganda serve, para enganar as pessoas, não importando que nisso sejam usadas as pessoas mais carenciadas.

AS ESCOLHAS FINANCEIRAS DA SÃO

15 maneiras de jogar seu dinheiro no lixo | EXAME




Agora que a presidente da autarquia se queixa mais uma vez de nada poder fazer pelos vila-realenses porque o Município está sob intervenção do FAM, o que não corresponde inteiramente à verdade pois o governo decidiu quer durante estes três meses a CM não estava obrigada às metas do FAM, talvez mereça a pena ver onde é que a São gastou o dinheiro.

Não se trata de uma análise rigorosa, apenas um breve levantamento das despesas realizadas durante 2019 e 2020 e que uma gestão normal não teria de fazer ou que resultam de uma gestão incompetente, como sucedeu com o jardim de Monte Gordo, que depois de terem gasto uma fortuna ficou muito pior do que alguma vez esteve,

03-03-2020 - Prestação de serviços para monitorização do FAM e procedimentos internos na área financeira (19.200€)
28-02-2020 - Prestação de Serviços para Apoio à criação, desenvolvimento e coordenação do Gabinete de Apoio ao Emprego do Município de VRSA (19.350€)
24-01-2020 - Prestação de serviços de Morais Sarmento (61.850,00 €)
24-01-2020 - Prestação de serviços de Morais Sarmento (93.000,00 €)
20-09-2019 - Defesa jurídica da CM e de Luís Gomes no processo do PAEL (39.000,00 €)
05-09-2019 - Marginal de Monte Gordo (30-236.24 €)
26-06-2019 - Marginal de Monte Gordo (12.482,57 €)
30-05-2019 - Marginal de Monte Gordo (65.135,00 €)

Note-se que ignorámos as despesas da SGU, onde não seria difícil encontrar algumas despesas questionáveis.

Quando a São disser que não tem dinheiro para ajudar as crianças que não dispõem de um tablet com internet para assistir às aulas  é ir ver na lista onde é que a presidente da autarquia preferiu gastar o dinheiro. Desta vez não acrescentamos nada, cada um que leia e tirea as suas conclusões.

COMO VAI SER O VERÃO?

Monte Gordo: a nova energia do sotavento vê-se do céu



Estudar o impacto da pandemia nos resultados económicos do próximo vero é uma prioridade da economia de concelhos como o nosso. Isso implica uma seriedade técnica que não conseguimos ver numa equipa autárquica que até à última hora ainda imaginou que se ia realizar o Youth Algarve Cup, tendo procedimento ao seu adiamento quase na véspera e mesmo assim ainda imaginou ser possível a sua realização em meados de junho.

Temos de ser realistas e mesmo que a pandemia seja controlada dificilmente o país ficará “limpo” do vírus, isto é, haverá sempre o risco de aparecimento de surtos epidémicos e se os portugueses não tiverem cuidado pode suceder aquilo que se designa por uma segunda vaga. Isto significa que terá de se manter o distanciamento social e usar-se a máscara em espaços públicos.

O primeiro-ministro questionado sobre a época de praias numa entrevista que deu ao Expresso foi claro numa resposta de grande importância para o Algarve e, em particular, para VRSA:

«Já discutiu com os técnicos se vão ser necessárias medidas de restrição nas praias em agosto?

Vão ser, seguramente. Há praias de grande extensão onde a aglomeração é facilmente evitável, há outras em que todos sabemos que a aglomeração é grande. A aglomeração não vai poder existir. As autarquias e as capitanias vão ter de tomar as medidas necessárias para que possamos ir à praia sem que se verifique uma aglomeração. O desconfinamento não vai significar que não tenhamos de praticar as regras de higiene de lavagem regular das mãos ou que não tenhamos de adotar mais medidas de proteção social, designadamente de uso de máscaras. Vamos ter de manter as medidas de afastamento social, a etiqueta respiratória. O que os cientistas nos dizem é que este vírus não hiberna no verão. O verão não vai ser um momento de interrupção.»

Devemos estar preparados para o pior, a quase total ausência de turismo estrangeiro, as perdas brutais de rendimentos, o medo por parte da população com mais de 60 anos de estar pretos de aglomerados de pessoas e as restrições impostas na utilização das praias podem traduzir-se numa quebra brutal de visitas, isto sem equacionar a evolução em Espanha.

Se em cima disto ocorrer algum surto na região durante os próximos meses podemos recear aquilo que poderemos designar por desgraça completa. Infelizmente VRSA é um dos concelhos mais duramente atingidos por esta crise sanitária. É urgente que a s entidades locais estudem seriamente o problema e criem apoios porque não faz qualquer sentido manter taxas como a aplicada ao turismo ou às esplanadas. Além disso, serão necessários apoios efetivos por parte do governo e da autarquia.

O PIOR JÁ PASSOU?

Você está minimizando ou negligenciando a pandemia de coronavírus ...




Muito graças às autoridades de saúde regionais que souberam reagir de imediato, quando parecia que o surto epidémico estava a ganhar raízes no Algarve, parece que a região conseguiu controlar a situação. Graças às políticas de saúde dos responsáveis, mas acima de tudo um resultado de um esforço coletivo, aqui ou alia pontuado por situações menos adequadas.

Parece que no concelho de VRSA a situação também melhorou, apesar de termos visto filas para pagar rendas sociais junto às instalações do Município, de durante muitos dias o mercado ter servido de ponto de encontro de amigos que aproveitavam para amenas cavaqueiras, encantos os clientes entravam livremente no mercado, sem que a CM se preocupasse em mandar controlar quantas pessoas entravam.

Um povo que respeitou as regras e se empenhou em evitar a propagação do vírus merecia ter sido melhor informado por quem de direita, mas ao contrário do que vemos noutros concelhos, como aqui ao lado em Castro Marim onde o Município faz pontos e situação, campanhas de informação distribuição de máscaras, em VRSA fez-se silêncio. Um silêncio tal que nem se deram ao trabalho de homenagearem as vítimas mortais da pandemia, só o fazendo quase no dia da missa do sétimo dia.

Alguém optou por um blackout, gerando o pânico e a desconfiança, enquanto ia dando entrevistas vazias de conteúdo ou lançando vídeos sucessivo de culto da personalidade, enquanto se ia ouvindo dizer que a campanha das autárquicas estava em marcha. Parece que enquanto uns se preocupam com as eleições, fazendo arranjos ao mesmo tempo que, no auge da crise pandémica, “despediam” o responsável municipal da proteção civil.

Mesmo sozinhos os vila-realenses souberam vencer o vírus e esperamos e desejamos que se mantenham firmes neste esforço porque o pior ainda pode acontecer e se queremos salvar alguma coisa do próximo verão, para que seja criada alguma riqueza, tão necessária a um concelho economicamente vergado, é bom que na nossa terra não se assista a surtos como os que vimos em Ovar e noutras localidade.

Se conseguimos vencer o vírus até agora é importante que o consigamos fazer no futuro pois está em causa não só a saúde de todos, mas também a sobrevivência económica de muitos.

MALDITA PANDEMIA

New coronavirus may be much more contagious than initially thought ...




O pior que poderia ter acontecido à que obra e graça de Luís Gomez (ainda) é presidente da CM de VRSA era acontecer uma qualquer calamidade, há muito que aqui alertámos para esse risco, já que a São e o Luís gastaram o que tinham, o que não tinham, o que esperavam vir a ter e ainda o que imaginaram que poderiam vir a ter.

A mesma autarquia que gastou centenas de milhares com a astróloga Maia, que festejava o Dia Internacional da Mulher durante uma semana com eventos caros, que contrata desde o José Castelo branco a tudo o que era cantor pimba, agora que precisou de criar um ZAP para a eventualidade de ter de acorrer aos vila-realenses teve de andar a pedir que oferecessem lençóis.

As instituições são apanham o vírus, mas a verdade é que com o coronavírus uma equipa que nasceu torta e há muito dava sinais de estar doente vai parar aos cuidados intensivos e não há oxigénio que lhe valha. Infelizmente as empresas da nossa terra vão passar um mau bocado e em vez de terem uma autarquia capaz de os ajudar ou de pelo menos minorar os problemas ainda os agrava.

~´E uma vergonha que a mesma autarca que esbanjou dinheiro Noam orgia financeira que durou mais de doze anos agora ande a cobrar taxas de esplanadas de cafés e restaurantes que foram forçados  encerrar e quando reabrirem é bem provável que não tenham receitas nem para assegurar ordenados, quanto mais pagar taxas de esplanadas sem clientes.

Suspender a taxa das esplanadas mais do que uma decisão política, que também é, trata-se de um imperativo ético. Mas a autarca sabe que a CM vai ter uma quebra de receitas brutal e que se a situação financeira já é difícil, vai passar a ser dramática, não havendo sinais de que possa melhorar até às próximas eleições autárquicas.

É uma vergonha irmos aos sites do Jornal do Algarve ou do Sul Informações e vermos o que as câmaras por esse país fora fazem para mitigar as consequências sociais da pandemia. MAS em VRSA nada se faz, piro ainda, inventa-se um programa social que mistura o que o governo fez com o que a câmara não fez e chega ao ridículo de incluir nesse programa medidas impostas há anos pelo FAM.

A verdade é que se as pessoas ainda não se tinham apercebido do estado lastimável a que a CM chegou com as políticas irresponsáveis que a atual autarca implementou ou de que foi corresponsável. Vão ficar a saber agora. É por isso que dificilmente esta equipa autárquica vaio sobreviver ao coronavírus.

A MENTIRA DO COSTUME

Why Do People Lie? The Truth about Dishonesty - Husson University



A nossa autarca só não dá mais porque lhe tenha acabado a generosidade ou porque tendo dinheiro para o fazer está impedida de dar mostra da sua imensa bondade e incompetência, é esta a mentira que desde há muito tenta fazer passar, sempre que é confrontada com o fato de não fazer nada dá a desculpa de que e não pode, a CM está sob intervenção.

É verdade que a CM está sob intervenção pelo Estado, mas isso não foi o resultado de alguma praga, de alguma maldição, essa intervenção existe porque estando à beira da insolvência e de ficar impossibilitada de pagar vencimentos a dupla formada pelo Luís Gomez e pela São tiveram de pedir dinheiro ao Estado. O Estado emprestou, mas em contrapartida limitou a liberdade de gestão dos autarcas e ainda bem que o fez, senão a esta hora se a São pretendesse comprar gasolina para o seu Mercedes teria de ir vender uns baldes de areia.

A CM está sob intervenção para limitar a liberdade de autarcas que foram irresponsáveis, aliás, no caso do Luís e da São já não eram merecedores de confiança, já antes pediram ajuda no âmbito do PAEL e não cumpriram com as suas obrigações, prosseguindo na trajetória de irresponsabilidade financeira que tinha levado a CM ao desastre.

Mas quando a autarca justifica não dar quaisquer apoios sociais Às pessoas de VRSA que estão em dificuldades, limitando-se a conceder algumas moratórias no pagamento de taxas de esplanadas e de rendas sociais está a mentir, alho que não nos surpreende pois começa a ser hábito.
Antes do final de março o governo criou regime excecional “para os municípios que estão no Fundo de Apoio Municipal, isentando-os das restrições quando se trate da realização com despesas de apoio social a munícipes afetados pela Covid-19″. Isto é, até junho a CM não está obrigada a respeitar as metas do FAM, podendo inclusive recorrer a crédito.

Só a situação financeira a que a São conduziu o Município é de tal forma desgraçada que esta exceção de nada lhe serviu, a autarquia não tem nem dinheiro nem capacidade de recorrer à banca. A culpa não é da intervenção porque esta está suspensa. A culpa de quem gasta o pouco que tem a construir ilegalmente quiosques que depois tem de destruir, a encomendar jardins de fachada ao construtor do regime e a gastar fortuna com o advogado Morais Sarmento.

É mentira, a culpa não é da intervenção que foi suspensa, mas sim dos responsáveis da autarquia porque gataram mal gasto e agora não têm um tostão para acorrer a quem precisa.

VRSA VERSUS V. F. DE XIRA




Compare-se a atuação da CM de V. Franca de Xira:

Na nossa terra a autarca deu duas entrevistas à Rádio Guadiana, ficámos a saber que a autarca era quem mandava na Proteção Civil no conc3elho, ficámos mais confiantes pois por várias vezes nos garantiu que era crente, abrimos as janelas para arejar a casa seguindo o seu douto conselho e ficámos tranquilos porque tudo estava sob controlo. Pelo caminho vimos um vídeo onde leu um texto em que nada dizia e ainda um vídeo de propaganda colocado na sua página de Facebook.

Agora veja-se como atua uma autarquia onde a pandemia não foi gerador de propaganda política ou de culto da personalidade dos autarcas:
Hoje, dia 15 a autarquia deu conta do “comunicado técnico-Operacional n.º 23, emitido pelo serviço de proteção civil do município. Ali não se dão entrevistas para afirmar crenças religiosas, para sabermos quem manda na Proteção Civil, não se faz propaganda.
Ao contrário do que cá sucede, onde a autarca deu por concluído o seu trabalho com a instalação do ZAP e nada informa, em V. F. de Xira tem-se informação de pormenor sobre dezenas de casos.

Há tempos a autarquia, que vendeu as águas a uma empresa privada, foi passear a Valência para se inteirar sobre as dessalinização de água do mar. Enfim, talvez tivesse valido a pena ter ido fazer um estágio de como presidir a uma CM num contexto de emergência a V. F. de Xira. Teria aprendido algo que lhe poderia ser mais útil e a viagem ficava mais barata.

MAIS UMA GRANDE ENTREVISTA





Custou mas foi, depois de várias intervenções e vídeos publicitários finalmente a nossa autarca deu os pesamos aos familiares dos falecidos e mesmo assim só "empurrada" pelo presidente da Junta de Freguesia de VRSA.



Só não se entende a razão porque numa entrevista sobre a situação a autarca se faz acompanhar do presidente da JF de VRSA e ignora as Juntas de Freguesia de Monte Gordo e de Cacela. Enfim, falta de tamanho político.

Ficamos também a saber que só agora está a dar esclarecimentos aos grupos sociais e urbanos mais problemáticos por falta de informação, havendo ainda gente que não teve qualquer informação! Recorde-se que Castro Marim fez isso e todas as suas aldeias há quase um mês e ainda antes da pandemia ganhar dimensão local.

Os grandes apoios sociais em diferimento de rendas e o adiamento do pagamento das esplanadas, afinal, não é automático, é preciso apresentar requerimento e se verificadas as condições haverá uma decisão, isto é, teremos de ficar gratos à presidente da autarquia, até porque com a lista da presidente a ser organizada essa gratidão poderá ser recordada em breve.

Quanto a redução do preço da água a nossa autarca bem se tem esforçado para convencer os amigos a quem vendeu o negócio, mas sopa. Mas teremos de lhe ficar gratos pois a água não será cortada, foi o anúncio que fez. Um anúncio oportunista já que isso foi decisão do parlamento e não resultado da sua bondade, sendo lamentável os desplante desta política local!  Talvez isso explique a diferença de números, já que são as pessoas que pelos seus descuidos ou falta de informação cometem erros e transportam o vírus.

De novo. em vez de dizer que o Município foi depenado pela gestão irresponsável e incompetente dela e do seu antecessor insiste na lenga lenga do Município intervencionado, como se sem essa intervenção ela tivesse dinheiro para além do que gasta com assessores e hortifruticultores.

UMA TRISTEZA DE CARTAZ





No último OE o Algarve foi ignorado, ainda que tenha havido quem nos tenha tentando enfiar o barrete com uma sugestão nas Grandes Opções do Plano de que o assunto estaria em estudo. Infelizmente a pandemia não trouxe apenas desgraça humana mas também económica e só com um grande milagres daqueles em que a deputada local acredita é que o Estado terá nos próximos anos recursos para voltar a abordar o assunto.

Mas a consciência pesada da deputada Jamila Madeira, entretanto arvorada em secretária de Estado, cargo no qual parece tem desempenhado as funções de transitário das cargas vindas da china, levou-a a aparecer em Faro logo que a pandemia nos bateu à porta, fez 250 km para nos garantir que tudo estava bem, que o Hospital Distrital de Faro estava à altura dos desafios.

O problema é que no Algarve não falta apenas pessoal clínico e camas mas também equipamentos e em especial ventiladores e camas em unidades de cuidados intensivos. Dos mais de mil ventiladores do SNS o Algarve não contará com mais de quatro dezenas, contando os que equipam os bancos de cirurgia.

Mesmo assim o Algarve foi ignorado na distribuição de equipamento recentemente adquirido. Mas isso não importou a quem tentar colher ganhos eleitorais, a propaganda da máquina do PS depressa divulgou os números das máscaras e ventiladores distribuídos. Pouco lhes importou o impacto que o quadro teria no Alentejo e em especial no Algarve, afinal de contas aqui os votos parecem ser seguros.

Os dados são assustadores e ainda que não correspondam à verdade, já que para o Algarve sempre mandaram quatro ventiladores, quem elaborou o mapa sentiu um desprezo olímpico pelo Algarve já que o bom senso mandaria esconder estas “vergonhas”.

Agora foi o PS, mas se tivesse sido o PSD seria o mesmo, as máquinas partidárias são assim, o que conta são os votos e a inteligência de alguns militantes em nada abona a favor dos partidos. Desde a famosa nota de imprensa da conferência do Álvaro Araújo que não se via tanta imbecilidade.

TRISTE SINA A NOSSA

10 personalidades da ficção mais influentes, segundo a Time ...


As notícias sucedem-se, um pouco pró todo o lado os Municípios desdobram-se para atenuar as consequências da pandemia, tudo fazendo para aligeirar o impacto social da crise de saúde que também é e será por muito tempo uma crise económica:

São Brás de Alportel: rede solidária produz 1500 viseiras em São Brás.
Grândola isenta população de pagar água durante 3 meses e aprova 30 medidas de apoio a famílias, empresas e IPSS’s.
Vila Velha do Ródão: Município isenta pagamento do abastecimento de água, saneamento e resíduos sólidos.
Câmara Municipal de Lagoa disponibiliza primeira tranche de apoio às IPSS do concelho de Lagoa.
Loulé entrega material a unidades de saúde do concelho
Autarquia de Lagos oferece viseiras de proteção.
Biblioteca Municipal de Faro reprograma atividades para o formato online.

E em VRSA?

Em VRSA fez-se um peditório de lençóis, alugou-se equipamento de pavilhões e montou-se um ZAP.

Quanto a apoios a instituições ou à população zero! Zero porque o tal programa de apoios sociais nada tem que se veja, adiaram-se para muito breve alguns pagamentos ao Município e nada mais.

Apoios aos Bombeiros? Apoios às IPSS? Apoio a crianças em recursos para acompanhar aulas à distância? Apoios a cidadãos que ficaram agora sem rendimentos? Apoios a empresas locais? Em VRSA só o deputado municipal mano da presidente é que parece ter levado alguma ajuda graças aos pedidos de medronho e de charutos que fez através da internet.

É esta a VRSA da agora é São e do seu mano, uma VRSA.

|AINDA QUE MAL PERGUNTE|



O discurso oficial é a lenga lenga oportunista do estarmos todos unidos, mas a verdade é que a coberto da desgraça coletiva multiplicam-se as manobras por parte dos que estão no poder e dos que fazem de conta que são oposição- Já nem o mano da presidente da autarquia esconde que é tempo de fazer escolhas, confirmando os rumores de que em plena crise a máquina eleitoral da São avança.


Daí duas perguntas à SÃO:

É verdade que foram oferecidos folares de Páscoa em segredo apenas a alguns funcionários da CM? Este tipo de despesa que não se enquadra no conceito de despesa pública foi pago pela CM ao abrigo da vista grossa do FAM ou foi uma prenda paga pela própria autarca no momento de generosidade? Foi o que nos constou, mas nem queremos acreditar na hipótese.

É verdade que já está escolhido o número dois da candidatura à CM? Se está escolhido o nome vais ser divulgado em público ou continuamos a saber mais do que os outros?

O CALIENTE FALHADO

Luís Gomez Ft. Laura Galvão – Frio o caliente (Official video ...


Escultores, primeiro-ministro, ministros secretários de estado, astrólogas, Castelos Brancos, cantores, artistas de telenovela, nesta terra vimos passar muita gente de uma imensa corte alimentada por milhões e milhões esbanjados numa orgia que parecia nunca mais parar. Por aqui vimos desde o Castelo Branco ao Apolinário, do Gargaleiro a Sócrates, da Ana Paula Vitorino à Maia, era uma terra de sucesso, um presidente de CM que dava entrevistas na rádio cubana e aparecia nos ecrãs nas estações portuguesas.

Tínhamos um presidente de sucesso, éramos uma terra de sucesso, liderava uma equipa maravilha onde víamos o Pedro Pires, o Carlos Barros, a São Cabrita, para além números pajens e escudeiros bem pagos pela CMN e SGU. Foi fácil conquistar o sucesso, gastava-se aos milhões, organizavam-se festas, pagavam-se filmes, compravam-se estudos a político da oposição. Haviam tanta gente interessada na nossa terra que fazia lembrar as tainhas quando os esgotos corriam para o Guadiana.

Mas ocorreu um pequeno contratempo, a lei só permitia três mandatos. Nada que um espertalhão não soubesse resolver, disse ao povo que agora era a São e tirou uma sabática, ia experimentar uma carreira de cantor enquanto a servil São lhe tomava conta da CM durante quatro anos.

A receita para uma carreira brilhante estava garantida, os amigos influentes que encheram os bolsos em VRSA metiam umas cunhas nas televisões, com algum do dinheirinho amealhado para uns vídeo clipes e para pagar o Jaguar e o Lexus tinha os amigos influentes do PS que lhes davam umas assessorias ou a influência para conseguirem outras.

Só que tudo correu mal, se é fácil ser um grande presidente da CM gastando 200 milhões, já o mesmo não se consegue na carreira artísticas e por mais cubanos ou raparigas jeitosas e bem nutridas que apareçam ao lado, nada lhe salva a voz de cana rachada e de disco para disco é cada vez pior, tudo é cada vez pior cantado e as letras são cada vez mais decadentes. Um desastre.

Dois desastres, pois a São que ficou com a CM à consignação não parece estar disposta a devolver-lhe o lugar, até porque com um lugar destes chovem charutos e medronho na Manta Rota. Enfim, o homem que respirava sucesso aparece agora um falhado e escolhe a Sexta-Feira Santa para lançar uma musiquinha pimba onde as moças ficam logo “calientes” só de pensar nele.

MANOBRAS POLÍTICAS EM TEMPO DE COVID

Propaganda - Qual é a Diferença entre Propaganda e Marketing ...




Há quem se aproveite da crise da pandemia para condicionar a vida política, misturando alhos com bugalhos, mas a verdade é que há muito tempo que não se via tanta política, com responsáveis governamentais e autárquicos a darem o tudo por tudo para a coberto dos bons princípios lucrar eleitoralmente com o desempenho nesta crise.

Ainda bem que assim é e que o malfadado vírus não nos vença, eliminado a democracia e mesmo a alegria de viver. Resta ao cidadão comum saber distinguir os momentos em que durante esta crise os governantes devem ser criticados ou apoiados. Por exemplo, quando o primeiro ministro decretou o Estado de emergência ou proibiu a circulação entre concelhos durante a Páscoa, deve ser apoiado e quem discordar deve abster-se de tomar posição.

Mas quando a Jamila Madeira vai todos os dias para ao aeroporto de Lisboa anunciar a vinda de caixotes de equipamento, não se percebe se é uma governante, se ainda é a estouvada líder da JS ou se é despachante oficial. É óbvio que deve ser criticada porque não estamos perante nada que tenha que ver com a crise, é puro oportunismo. O mesmo oportunismo que mal chegaram casos de covid-19 a Portugal veio a correr a Faro dizer que o Algarve estava muito bem preparado para o que aí vinha.

Ao nível local passa-se mais ou menos o mesmo. Quando a autarca desempenha funçõe4s enquanto coordenadora local da proteção civil, colaborando com as autoridades da saúde, com as autoridades policiais e marítima ou com os bombeiros, concordemos ou discordemos devemos apoiar ou ficar calados. Este é um domínio do exercício de competências com independência e isenção política, pelo que a política fica à porta. Será que a autarca deixou?

Mas quando vemos um mercado municipal onde os clientes entravam livremente, uma fila enorme à porta da CM na passada sexta-feira para se proceder ao pagamento de rendas sem qualquer controlo de distâncias ou uma autarca a dar entrevistas para nos dizer que está tudo sob controle, que +é crente e que aconselha a que se abram, as janelas para arejar a casa, já estamos perante a gestão da autarquia e manobras políticas. Se faz política em plena campanha será oportunismo exigir que a democracia se abstenha de funcionar.

Desde propostas apressadas com programas generosos a vídeos de propaganda sucessivos, passando por falsos programas sociais, há muito que não se fazia tanta políticas em VRSA. Aliás, em pela crise chegam-nos sucessivas informações sobre a formação da lista autárquica do PSD e mais um pouco já se sabem todos os nomes. Isto não será política?

POLÍTICA EM TEMPOS DE COVID

O que é Política? Significado e regimes políticos - Toda Matéria





Perante situações de emergência é natural que o ambiente político se altere, os políticos ensaiam discursos de unidade no pressuposto de que o povo os gosta de ver unidos. Quem está no poder desdobra-se em comunicações e apresenta programas, quem está na oposição desdobra-se em propostas. Na verdade, tudo é uma encenação para inglês ver.


É natural que governos e autarcas tentem beneficiar do quer fazem, porque não é por ter havido uma crise que não haverão eleições em 2021.É política e não o criticamos, com ou sem crise estamos em democracia e é natural que o governo queira passar uma boa imagem da sua ação. O que não seria aceitável em democracia era que o governo fizesse propaganda e tentasse silenciar a oposição com ladainha da crise, isso ser pura política suja.

Mal surgiu a crise um dos partidos da oposição de VRSA apressou-se a apresentar apressadamente um conjunto de medidas, sabendo de antemão que sem abertura do FAM as propostas implicavam a violação do FAM, a manobra não era das mais limpinhas, mas havia que surfar na crise. A autarca pressionada pelas notícias relativas a outros concelhos respondeu com um falso programa de apoios sociais.

Esse programa não deu nada a ninguém e até incluía medidas que tinham sido adotadas pelo governo há um mês, como a abertura de algumas cantinas escolares para dar refeições a a alunos carenciados, decidida há um mês pelo governo. O balanço deste grandioso programa de apoios sociais é zero, a CM não gastou um tostão com esse grandioso programa. Levada a votação a proposta da oposição foi chumbada pela autarca com o argumento de que tinha lançado um programa de apoios sociais. A oposição “comeu e calou” e ainda teve o desplante de elogiar o programa de apoios sociais da CM, sugerindo que copiava algumas das suas brilhantes ideias, enfim, há que surfar na falsa unidade.

Pelo meio a autarca faz vídeos e dá entrevistas sucessivas, onde aproveita para se vitimizar e lançar insinuações sobre hipotéticos boatos. Entretanto muda responsáveis da Proteção Civil em plena situação de emergência, não se percebendo bem se está preocupada com a Cris pandémica ou com jogos de bastidores com que o concelho nada tem a ver. Pelo meio conta que a lista do PSD já está em formação, havendo já um nome para o lugar de vice-presidente, provavelmente algumas reuniões de crise já são uma encenação do futuro.

Na Hungria o primeiro-ministro suspendeu a democracia e em VRSA há quem queira em nome da unidade ser a única política a fazer uma campanha de imagem à custa do mal alheio. Ao contrário do que alguns sugerem não há unidade e se há um momento em que todos devem ser ouvidos é este e isso é tudo o que a autarca recusa fazer, porque quer o palco da miséria humana, é preciso uma imagem estilhaçada pela má gestão da autarquia. 

COVID-19: PODEMOS ESTAR TRANQUILOS?




Felizmente os indicadores parecem afastar Portugal do cenário que vimos em países como a Itália e a Espanha, a adoção pelo governo de medidas de limitação dos contatos sociais, mesmo contra a vontade dos sábios da saúde, tem tido resultados positivos. Ao mesmo tempo, a generalidade dos portugueses têm demonstrado um elevado rigor, ainda que aqui ou acolá nos primeiros dias tenhamos assistido a alguns disparates coletivos.

Se os cidadãos seguirem as indicações, forem rigorosos nos cuidados a ter, se tiverem o cuidado de proteger as pessoas mais vulneráveis e as autoridades nacionais e locais estiverem à altura do desafio impedem que se multipliquem os casos de contágio pela comunidade. Felizmente são muitos os concelhos, como Castro Marim ou Alcoutim, que ou não registaram casos ou os casos que ocorreram não deram lugar a contágios na comunidade. Por outro lado, os condicionalismos impostos à circulação e que serão reforçados durante a Páscoa, contribuem para que a pandemia alastre a regiões onde ainda não se faz sentir.

Mas isso não significa que possamos estar tranquilos, os dados estatísticos divulgados pela Direção-Geral de Saúde são positivos, mas estão longe de nos tranquilizar. Além disso não há uma informação clara que permita concluir que os dados de hoje sejam comparáveis com os de há uma semana. Se os casos de doentes hospitalizados por sofrerem uma forma mais severa da covid-19, os casos de doentes ventilados e os casos de falecimentos são inquestionáveis, já o número total de infetados depende dos critérios de seleção para a realização das análises.

Olhando para o gráfico e sabendo que alguém que foi contagiado poderá ter sintomas de 7 a catorze dias depois e que a evolução da doença na maioria dos casos não passa pelo seu agravamento, pelo que nos casos mais graves a morte pode ocorrer depois de alguns dias de hospitalização, sabendo-se que os especialistas referem que as pneumonias provocadas pelo covid-19 leva a períodos longos (2 a três semanas) de ventilação em cuidados intensivos, teremos de avaliar o número de falecimentos de hoje comparando-o com o número de infetados de há 10 ou 15 dias.

Se considerarmos os valores dos gráficos os falecimentos que ocorreram ontem terão sido de doentes que foram contabilizados há 10, 15 ou mais dias. Se considerarmos que há quinze haviam 2060 casos e que há dez dias haviam 5170, não é difícil de prever que daqui a dez diz teremos uma variação diária de falecimentos que se situará acima dos 30, já que hoje há cerca de 12500 doentes.

Além disso a estratégia de combate à epidemia varia em função das circunstâncias e a seleção das pessoas a sujeitar a análises tem variado ao longo do tempo. Além disso os materiais para as análises são escassos, sabendo-se que há quinze dias sabiam-se os resultados no dia seguinte ao aparecimento de sintomas e agora há quem se queixe de tardarem uma semana ou mais. Enquanto nos primeiros tempos quase se andava à procura de doentes agora há muita gente com sintomas que fica dias a aguardar para que sejam feitas análises. Aliás, o critério de seleção de doentes para análises pode mudar de país para país, nalguns países fazem-se o maior número de análises, enquanto noutros, como o Reino Unido, chegou-se a pedir aos doentes que consultassem o médico após vários dias de persistência de sintomas.

Mesmo sabendo-se que o pior da pandemia pode estar para vir e para durar durante um período mais ou menos prolongado, há razões para estarmos tranquilos, razões que devem servir para dar o esforço por bem feito, justificando que prossigamos no mesmo.

Não são os dados que promovem a epidemia, mais do que a ação das autoridades nacionais ou locais, somos todos nós que evitamos que a pandemia se alargue ou que conseguimos que mais nenhum vila-realense seja contaminado. Com ou sem sintomas devemos evitar ao máximo o contacto social e os que trabalham nos lares, no comércio ou em qualquer atividade deve comportar-se nas relações com os utentes das suas instituições, com os familiares ou com os amigos sempre no pressuposto de que podem estar contaminados sem o saber.

É possível estancar a pandemia no nosso concelho, no Algarve, no país e no mundo, se cada um de noz fizer a sua parte e cumprir com a sua obrigação. No fim a vitória ou derrota será sempre coletiva.

AINDA QUE MAL PERGUNTE




A decisão de promover a “disponibilização de refeições escolares a alunos em regime de take-awey” incluída como uma das medidas do grande programa de apoios sociais decididos pela nossa autarca no passado dia 3, conforme nota divulgada no site da CM, foi mesmo uma decisão acabada de tomar naquela data conforme a CM informou, ou era uma medida que entrou em vigor logo que as escolas foram decididas pelo governo?

Afinal quem decidiu e financiou a medida, a nossa São ou o governo? A quem a devemos agradecer, será mesmo à São, como resulta do seu comunicado ou ao governo que já tinha implementado a medida muito antes do comunicado?

Há aqui qualquer coisa de errado pois no site do Governo podíamos ler no passado dia 3 que “Na primeira semana de pausa letiva da Páscoa, o número de refeições servidas nas escolas de acolhimento aumentou significativamente. Em média, nestes últimos 5 dias, foram servidas cerca de 10 mil refeições por dia, naquela que é considerada pelo Ministério da Educação uma resposta social imprescindível da escola pública, nomeadamente para alunos carenciados.”. Isto é quando a nossa São decidiu ser generosa já as crianças levantavam refeições há muitos dias.

Aliás, no passado dia 20 de março a comunicação social já divulgava a lista das escolas que iriam distribuir refeições [https://www.noticiasaominuto.com/pais/1433877/governo-divulga-lista-de-escolas-que-irao-servir-refeicoes] e nessa ocasiãop, a lista de escolas que prestam o serviço era divulgada pela Direção_Geral dos Estabelecimentos escolares [https://www.dgeste.mec.pt/index.php/destaque_1/escolas-de-referencia-para-o-servico-de-refeicoes-e-acolhimento-de-filhos-do-pessoal-hospitalar-e-de-emergencia/]

A OPACIDADE COMO PADRÃO DE COMPORTAMENTO

New York City's big blackout of 1977 happened 42 years ago today ...



É um padrão de comportamento desta liderança autárquica, sempre que está em dificuldades a resposta é sempre a mesma, a opacidade. Tenta-se criar a ideia de que tudo na nossa terra, desde o clima à economia, é maravilhoso graças à grandeza da autarca. Tudo o que não convém ou que se pensa serem más notícias fica atrás de um denso manto de opacidade.

Ainda recentemente a autarca reuniu ou mandou alguém reunir com os residentes do prédio da Rua de Angola e foi feita sempre a mesma exigência, segredo absoluto. É uma velha estratégia aprendida com o Luís Gomes, quanto menos se souber da realidade quando esta é negativa melhor.

Só que numa situação de calamidade como a que enfrentamos, em que muita gente vive num verdadeiro terror a estratégia da opacidade pode ter consequências graves. Não se entende como noutros concelhos os presidentes das câmaras municipais se desdobram a informar os seus munícipes, diretamente ou através da comunicação social, enquanto os vila-realenses parecem estar a ser alvo de um blackout total.

É revoltante ver outros autarcas apresentarem os pêsames públicos aos familiares das vítimas da covid-19 enquanto nesta terra a morte desses munícipes circulou nas redes sociais como boato, com as pessoas a mandarem mensagens a todos os amigos, perguntando se sabiam de alguma coisa. É revoltante ver que a autarca só confirmou a morte de dois vila-realenses no dia do funeral e quando a informação já tinha sido dada pelas agências funerárias.

O que ganhará a presidente da CM com esta estratégia, pensará que ficamos todos descansados e tranquilos porque temos uma grande líder que faz vídeos promovendo a imagem e entrevistas a dizer que é crente e sugerindo que devemos abrir as janelas para arejar as casas?

Depois queixa-se dos boatos, o mano faz falsas acusações e apresenta queixas na PSP. Mais ridículo e lamentável é difícil.

AUTARCAS ESTROINAS

Página Global: Portugal | A guerra dos estroinas



Quando no passado avisámos para os riscos que o concelho enfrentaria em caso de calamidade, não no ocorreu que essa calamidade fosse de um ponto de vista económico aquilo que vulgarmente se designa por tempestade perfeita. De um dia paria o outro a quase totalidade da atividade económica foi concelho foi reduzida a quase zero, com centenas de pessoas atiradas para o desemprego, com muitas delas sem qualquer fonte de rendimento.

Mas autarcas estroinas, incompetentes e irresponsáveis nunca se preocuparam em ter sequer um pé-de-meia para o caso de algum problema. Primeiro gastaram o que conseguiram com recurso ao crédito, depois valorizaram o património para que fosse usado como garantia real para mais crédito. Quando já não tinham crédito atrasaram os pagamentos aos fornecedores praticando prazos obscenos.

Quando já tinham gasto o que tinham e não tinham pediram ajuda ao Estado e em vez de cumprirem com o acordado voltaram, a gastar como se não houvesse amanhã. Quando já estavam outra vez sem dinheiro recorreram ao FAM e voltaram a gastar não cumprindo as regras. Com a São em presidente a nova época de fartura foi inaugurada com centenas de milhares de euros pagos a Morais Sarmento, porque os processos judiciais eram muitos e era preciso esconder a dívida nos tribunais.

O desvario só acabou quando o FAM disse à senhor que ou parava e aceitava um conjunto de imposições, incluindo nomear outra pessoa para representar a CM junto do FAM ou pedia a dissolução do mandato podendo ainda levá-la a tribunal para lhe exigir uma indemnização. Só assim e porque os cofres estavam vazios é que a São parou, mesmo assim, mal teve folga no início deste ano lá gastou mais uma fortuna com o Morais Sarmento.

Agora não tem dinheiro e todos sabemos que tanto as festas religiosas como as decorações de Natal só foram possíveis com a ajuda de empresários amigos. Chegados a esta calamidade vemos um Município que sempre foi rico sujeitar-se à humilhação de pedir aos munícipes que lhe doem lençóis. Isto é, perante a calamidade a CM está sem dinheiro para ajudar os munícipes.

É este o preço que pagamos por termos autarcas estroinas que não só gastaram tudo com benesses, festas e festarolas, como nem sequer obedeceram ao estipulado na lei em matéria de segurança. Uma vergonha pela qual esperamos que tenham de vir a pagar e tudo faremos para que isso venha a suceder.