PRENDAS E CARTAS ANÓNIMAS





Parece que o nosso amigo da Manta Rota, mais conhecido por Grão-Mestre do Atum Enlatado recebeu uma prenda anónima atribuída ao largo da Forca, mas destas vez parece que ninguém vaio morrer pelo seu conteúdo, ainda que não seria de admirar que o visado não se lembre de atribuir a intenção de o matarem de bebedeira e a deitar fumo pelas orelhas como se fosse a chaminé da Parodi.

Mas não, não somos dados a dar prendas a políticos influentes que fazem pedidos pela internet, aliás, se tivéssemos sido nós também lhe teríamos dado um lombo (e não uma no lombo, ainda que a família da criatura e a própria sejam dados às ameaças de violência testicular) porque não o maginamos fumando um charuto e bebericando o medronho sem que aquele bandulho esteja confortável, até porque aquelas quadris traseiros a lembrar a raça mertolenga não se alimentam com sopa de espinafres.

Mas parece que em VRSA acontecem fenómenos estranhos, anda por aí um anónimo muito perigoso, que só diz mentiras, que agora lhe deu para andar a distribuir cartas anónimas. O Grão-Mestre precisa de um abastecimento e logo aparece uma prenda anónima, a autarca decidiu formar listas e lançar a sua candidatura em plena crise sanitária e depois de as coisas lhe terem corrido mal eis que aparece uma carta anónima que veio mesmo a calhar.

Ainda bem que não mandaram nenhuma carta anónima para o Palácio de Belém, não só porque com a idade do Presidente o homem ainda apanha um fanico, mas porque estragaríamos o discurso do 25 de abril, imaginem que em pela crise sanitária e com o país à beira do colapso económico (uma situação a que VRSA não se escapa e ainda paga juros) obrigavam Marcelo a dedicar o seu discurso na AR aos seus próprios direitos humanos, borrifando-se nos problemas dos cidadãos do seu país.

A cartinha veio dar tanto jeitinho a uma política desastrada que não nos admiraria que o discurso da vitimização já estivesse escrita ainda antes do carteiro bater duas vezes na porta da CM. Enfim, voltando ao Presidente recorde-se que em tempos ficou famosos com os tais fatos políticos, mas o homem não só é intelectualmente brilhante, como não turva as  ideias com charutos e medronho.