PEDIR NÃO ENVERGONHA

Aplicações para Tablets | Tablets – Um conceito inovador


Sabemos pela televisão que a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica fez um apelo público à população para doar equipamentos que permitam aos jovens do concelho o acesso às aulas online. Sabemos que a JF não andou a esbanjar dinheiro para vermos as nádegas do Castelo Branco e por isso, ao contrário do que sucede com a nossa CM, não está falida durante muitos anos. Mesmo assim os responsáveis daquela autarquia não tiveram vergonha de pedir ajuda.

O importante nesta hora é resolver os problemas e não andarmos armados em grandes dirigentes, mas mais preocupados em esconder a situação financeira da autarquia do que em resolver os problemas. Mais grave ainda, tenta justificar o fato de nada fazerem com a intervenção do FAM, sabendo que estão mentindo e enganando as pessoas, já que tal intervenção está suspensa por decisão do Governo.

Se pediram lençóis para montar os ZAP porque motivo não pedem ajuda à população e às empresas para doarem tablets e computadores usados? Onde estão os muitos que beneficiaram de tanto dinheiro durante a longa orgia financeira do Município? O que é feito dos que ganharam horas que não fizeram, ajudas que não se justificavam, assessores que nada fizeram, bem como os que ganharam milhões e milhões com adjudicações diretas? 

Não lhes pesará a consciência ao saberem que vivem em situações financeiras desafogadas à custa de um concelho onde crescem as dificuldade e onde há alunos que só com muitas dificuldades acedem às aulas online? Está na hora de devolverem ao concelho uma pequena parte do que ganharam de forma tão fácil e à custa do futuro da terra.

É degradante ver um irmão da presidente e alto responsável político local fazer sucessivos peditórios de charutos cubanos e medronho, sabendo da imagem degradante que está dando das instituições democráticas da terra, e na hora de pedir para ajudar os cidadãos em dificuldades parece que preferem não o fazer com receio de que as pessoas perguntem onde está a CM que durante mais de dez anos fazia jorrar dinheiro.