A NOSSA PRENDA PARA O ARAJÚJO

 



Agora que é ele que orienta o que resta do PS podia muito0 bem recuperar o que resta da sede do PS, antes que o edifício venha abaixo e posa tirara a vida a alguns clientes do Sem Espinhas. Apesar de terem escondido o caso dos vila-realenses, o senhor candidato sabe muito bem que o edifício está em risco de ruir e se tal suceder com o restaurante a funcionar pode muito bem suceder uma desgraça. 

O candidato sabe muito bem que a sede foi acompanhada e certamente o Setúbal ter-lhe-á dito que uma vistoria feita pela proteção civil chegou a preocupação muito preocupantes, aliás, foi o engenheiro designado pelo próprio PS que terá chegado às conclusões mais preocupantes. Há um elevado risco de ruir. 

Disse-nos voz amiga que há uns anos atrás o PS tinha 120 contos destinados à reparação, mas alguém preferiu gastar o dinheiro com sondagens do que com a reparação do edifício, quem terá sido? Certamente o Setúbal informou o candidato de que uma das principais causa para o elevado risco de queda do primeiro piso resulta de uma obra que foi feita e que tornou o peso do soalho excessivo para a estrutura do edifício. 

Mas em vez de terem reparado o telhado preferiram fugir, até se esqueceram de ir levantar as cartas do FAM e há quem nos tenha dito que terão deixado a água aberta. O certo é que o PS parece ter dinheiro para gastar fortunas em outdoors, mas assobia para o ar e em vez de reparar o telhado e substituir o soalho que lá instalaram, optam por promover por gastar mais em outdoors com o seu candidato do que o Prof Marcelo vai gastar na sua campanha eleitora. 

É por isso que a nossa prenda de Natal para o candidato Araújo, que já é tratado por “senhor presidente” pelos apoiantes mais fanáticos, é uma dúzia de prendas, uma dádiva simbólica para que repare o telhado, já que se ocorrer algum desastre as consequências jurídicas podem ser graves. 

Agora não faça como têm feitor e em vez de tapar o buraco não se lembre de construir uma réplica da Capela das Aparições, nessa estratégia ridícula de misturas fundamentalismo religioso com política. Quem quer ser político faz política e quem quer ser padre faz religião, já nos basta o eclesiástico do PSD que está na Assembleia Municipal. 

PS. Se o edifício ruir cá estaremos para contarmos o que sabemos e apurar responsabilidades. Abandonar uma sede à pressa e nada fazer para evitar um desastre, esquecerem-se de lá ir buscar o correio, esquecer a água a pingar e ter dinheiro para outdoors será um belo padrão de competência. Deus nos livre de o concelho ser gerido com tanta “competência”.