EXTREMISMO RELIGIOSO, DÍVIDAS E EVASÃO FISCAL


 

Anda por aí uma vaga de extremismo religioso a invadir um partido que apesar de laico em todo o país, passou a ter a sede na sacristia no concelho de VRSA, que quase apostamos que um dia destes ainda vamos ver o Rui Setúbal na missa das 8h ao lado da São Cabrita. 

E até faria sentido que rezassem juntos por causa das dívidas, uma porque tem grandes responsabilidade pela dimensão brutal das dívidas e o outro por causa das dívidas ao fisco, até porque desde a última versão do Catecismo da Igreja Católica que a evasão fiscal é considerada pecado. Se não sabe então que pergunte à Célia Paz ou ao Araújo, porque disso sabem eles. 

Mas se não sabermos se as dívidas da CM se traduziram em benefícios fiscais a verdade é que no caso da evasão fiscal as dívidas ao fisco ficaram no bolso de quem não pagou os impostos. É bom recordar que se alguém não paga os seu impostos o Estado terá de ter dívida para compensar a ausência de receitas. Isto é, se a São contribuiu para aumentar a dívida da CM gastando, o Rui Setúbal contribuiu para a dívida do Estado “roubando” nos impostos. É caso para dizer que para um contabilista é igual ao litro, excetuando num ponto, nos lucros do infrator. 

Aguardemos que estes extremistas católicos, que andam a tentar conseguir votos à custa dos valores religiosos das pessoas e ao ambiente desta quadra, se lembrem de ler o catecismo e aprendam a ser melhores cidadãos.