MILAGRE!

 


Anda para aí tanta obra que é caso para perguntar à (por enquanto ainda é ) São onde foi buscar tanto dinheiro de um momento para o outro, que até o repuxo da Av. da República, na sede do concelho, vai reparar. Isto é, durante anos exibiu aquela vergonha e quando foi questionada respondeu que o orçamento era de mais de 80..000 euros e não havia dinheiro. 

Não lhe vamos perguntar pelos seus compromissos eleitorais porque logo quando foram assumidos só os mais idiotas é que pensaram que iríamos ter uma residência universitárias para estudantes vila-realenses em Faro e em Lisboa. Como se tratavam de mentiras a (por enquanto ainda é São) até poderia ter prometido uma terceira residência universitária em Boston, para os estudantes de doutoramento em Harvard e no MIT. Porque isto de mentir fica barato. 

Mas faz sentido perguntar de onde veio o dinheiro, isto partindo do princípio razoável que a (por enquanto ainda é) São não decidiu usar o dinheiro que conseguiu de forma quase fraudulenta ao vender terrenos que sabia não pertencerem ao Município. De onde veio então o dinheiro? 

Se veio de poupanças em despesas da autarquia, por exemplo, se dispensou alguns dos seus Tiagos e cobrou as taxas de esplanadas aos amigos ou se a ESSE cumpriu com as suas obrigações financeiras, nada teremos a dizer. A não ser, que não se entenda como é que em democracia a São decide sem dar cavaco a ninguém e sem questionar os munícipes sobre as suas opções. Tanto quanto sabemos a (por enquanto ainda é) São não sabe desenhar jardins e o seu gosto, pelo menos naquilo que se vê, deixa muito a desejar. 

Muito provavelmente está gastando outros dinheiros, referimo-nos, por exemplo, ao dinheiro pago pelo Casino ou a coleta da taxa turísticas. Aqui coloca-se uma questão importante: os gastos destes dinheiros são decididos na autarquia e devidamente debatidos em sessões de câmara ou na Assembleia Municipal? Ou é a (por enquanto ainda é) São que decide como se o dinheiro fosse uma herança familiar? 

Enfim, esperemos que quando baterem as badaladas da meia noite do dia 31 o concelho não seja surpreendido por um grandioso fogo de artifício. Porque parece que em ano eleitoral a estupidez e oportunismo anda à solta.