Pressionada sob ameaça de perda do mandato feita FAM a reduzir os apoios às coletividades a nossa brilhante autarca teve uma grand<e ideia, por sua iniciativa adotou um novo programa de apoio ao associativismo. Sobre o tema «pouco se disse e depois do competente marketing nas páginas de elogio à autarca pouco mais se soube sobre o tema.
Aliás, nada se soube pois se há alguma coisa a saber é, antes de mais, quanto recebe cada associação a título de apoio, seja pelo conjunto das atividades, seja a iniciativas pontuais. Todavia, neste como em muitos capítulos nada se sabe, a política não é a da transparência, mas sim a da opacidade total. Infelizmente, não é nada de novo as opacidade é tanta que a própria presidente da autarquia, depois de quatro anos de vice-presidente nada fez durante o seu primeiro ano de mandato porque foi o tempo de que precisou para saber quanto devia a autarquia.
O mínimo que se esperaria destes autarcas, com tão grandes e graves responsabilidades, na ruína de concelho, já que conseguiram iludir os eleitores levando-os a reelegê-los eram mostrarem algum arrependimento e isso começaria por assumir as responsabilidades e garantir que não agravariam a situação, o que, aliás, sucedeu em 2017. Isso implicaria acabar com a opacidade das contas.
Infelizmente parece que nada mudou e a autarquia tudo faz para que os números que dizem respeito a todos os munícipes continuem a ser um exclusivo “familiar”. Nem parece haver arrependimento e muito menos transparência, pelo que ninguém sabe quanto é que a autarquia gasta com as associações desportivas, culturais ou gastronómicas.
Ao se sabe se gasta mais com provas desportivas ou, por exemplo, com o apoio a capítulos de comes e bebes. Se gasta mais com a bola ou com os idosos, o que gasta com as muitas associações do concelho. Este segredo apenas poderá servir para a autarquia esteja à vontade para seguir os critérios que bem entender, nada garantindo que há equilíbrio e equidade.
Quem nos garante que os amigos e outros íntimos não são favorecidos ou que os apoios vão prioritariamente para as associações dirigidas por pessoas de confiança e ao serviço do poder?