A "Rainha do Baixo Guadiana" tem na sua guarda pessoal três mosqueteiros, que todos os dias dão a vida por ela nas redes sociais. Um é poético, o outro profético e um terceiro que é patético. Abandonada à sua sorte, sem exército, sem corte e sem pagens resta à "monarca" defender o trono arruinado e endividado com a ajuda dos seus três homens dedicados. A pober senhora já não pode confiar em ninguém, pouca mais lhe resta que o seu escudeiro incondicional D'Artação.
As tropas das arruadas deixaram-se desde que perderam ajudas e horas extraordinárias, aquele que lhe deu o reino anda armado em bardo na Casa dos Segredos, os seus deputados pouco mais do que umas homilias desastradas em dias de missa municipal, até op monge jánem diz coisacom coisa limitando-se a pedir o inferno para os pecadores da oposição, até o arquiteto do bom ambiente do passado prefere os ares da capital.
A pobre rainha pouco mais é do que rainha dos Paços do Concelho e mesmo nesses já não se anda à vontade, desde que deixou dinheiro para a desinfestação é só baratas e ratazanas, senão mesmo pior, quando a bicharada não tem asas nem pelos aparece o fiscal de Borba ou os homens do fraque mandados pelo FAM.
Para afugentar e ameaçar a oposição tem ao seu lado o sempre incondicional e dedicado e fiel D'Artação e para darem a vida por ela o Athos, Porthos e Aramis. O Athos, além de um grande e avantajado atado, é especializado em transformar ofensas e calão em preciosas obras literárias, Quando não escreve filho da puta com as palavras na vertical produzindo as melhores prosas do Baixo Guadiana, mete as palavras e surgem poemas de fazer inveja à Lutgarda.
O Porthos cá do sítio em vez de poético é profético, e entre ameaças de morte dedica-se às orações e à mística dos pedreiros. Por fim temos o terceiro mosqueteiro que de tão idiota pouco mais é do que patéticos. Se os mosqueteiros do Dantas eram um por todos e todos por um também por cá é assim, há um que é um por todos nas redes sociais e por isso nunca sabemos se o poeta é o terceiro e, afinal, o patético é o primeiro.