Uma autarquia com recursos e bem gerida, o que não é o caso da de VRSA que está falida e gerida por aqueles que conhecemos, tem na juventude um alvo prioritário. Não para lhes “orientar” o voto nas autárquicas, para cair nas boas graças dos progenitores ou para entreter os jovens como se fossem um rebanho com tendência para se tresmalhar.
Uma política para a juventude visa a sua promoção cultural, proporcionar-lhes condições de sucesso no futuro, proporcionar-lhes alternativas científicas, culturais e desportivas, criar condições para que adquiram conhecimentos e aptidões para no futuro criarem riqueza no concelho.
Isto é o oposto da subsidiodependência, do enquadramento da juventude para participar em arruadas, desenhar painéis em paredes da Soliva, dar emprego aos do partido em lugares de avençados, alugar autocarros para irem às portas da Casa dos Segredos e muito do que temos visto. Pensar na juventude é criar-lhes condições para serem independentes e qualificados no futuro, cidadãos livres e sem dependências, enfim, o oposto daquilo a que temos assistido na nossa terra.
Em VRSA de Santo António não há houve, não há e nem vai haver uma política para a juventude, não vai haver porque gastaram dinheiro em bazófia, em propaganda do Luís e da São e agora não lhes resta outra solução do que cortar, cortar e cortar. MAS, infelizmente, o problema não é apenas financeiro, é mais profundo.
Esta gente não tem dimensão, visão nem capacidade para pensar no futuro, não tem coragem para promover uma juventude livre e de gente que não vai ao beija-mão do poder. É por isso que para eles juventude é arrebanhar jovens que cairão na subsidiodependência.