Dizia uma patrícia no Facebook que a aparente aversão à água
por parte dessa gente que ainda preside aos destinos da autarquia, para mal dos
nossos pecados. Acrescentava que em psicologia se costuma associar a água a
problemas emocionais, concluindo que algo funciona ou “disfunciona” na cabeça
desta gente.
De fato há alguma razão neste raciocínio pois este problema
de relacionamento está presente em quase todos os imbróglios em que a autarca
se tem metida. A nossa patrícia refere os jardins que secam por falta de água e
o encerramento das piscinas municipais. MAS a lista é bem maior, vai da sujidade
que costuma atacar a Rua Teófilo Braga nos tempos de estio aos repuxos da Av. Da
República que há muito deixaram de o ser, dos problemas com a privatização da
água aos chuveiros da Praia da Lota que a poucos dias do início da época
balnear ainda não funcionam.
Procuramos na web pelas relações entre a água e a psicologia
e o primeiro item que nos aparece é a “hidrofobia”. Explica a Wikipédia que a “sua
causa pode ser psiquiátrica ou virótica. Quando ocorre na forma virótica é
também conhecida como raiva”. Bem, apesar da “raiva” demonstrada por tudo
quanto é Cabrita/Cipriano pelo Largo da Forca temos que excluir que se trata da
famosa doença que costuma atingir os canídeos. Já se for a hidrofobia não
aprece atingir todos os membros da família, já que o que não faltam na Net são
fotos dos jantares da confraria demonstrando que nem toda a família sofre de
aversão a líquidos.
Mas o mais estranho desta relação psicológica dessa gente da
câmara em relação à água é que parece ser do tipo bipolar. Sempre que está em
causa água sabemos que sai asneira, foi esse o azar do bar do Caramelo, como
uma das infraestruturas de que carecia era água canalizada foi o que se viu,
todo o concelho tem direito a água canalizada menos a Praia do Caramelo, enfim,
talvez tivessem sido mais inteligentes se em vez de água tivessem requerido
vinho e em vez de dois canos, um para a água quente e outro para a fria,
poderiam ter um para branco e outro para tinto.
É uma relação bipolar porque, por outro lado sempre que a
nossa autarca tem um problema, a sua competência é tanta que já se sabe que
mete água. Meteu água no encerramento da Rua Teófilo de Braga que este anos
parece ter esquecido, meteu água a cântaros no jardim de Monte Gordo, onde
destruiu 800 mil euros de forma irresponsável, mete água em tudo o que se mete,
como se em cada cavadela apanhasse uma minhoca.
Enfim, quase nos apetece mandá-los todos dar banho ao cão...