Numa reunião recente do executivo camarário alguém levantou o problema da incapacidade do município recorrer aos fundos comunitário. Consciente das suas graves responsabilidades nesta situação a nossa brilhante presidente da autarquia desvalorizou a situação, tratando-as como uma calamidade contra a qual não havia nada a fazer.
Só que o assunto é demasiado sério para que se passe pelo mesmo como raposa por vinha vindimada e ainda recentemente vimos a autarquia recusar transferências de competências para autarquia, incluindo competências que contavam no seu programa eleitoral mentiroso.
Nos dias de hoje uma boa parte dois financiamentos públicos às regiões, sejam no quadro dos fundos nacionais ou dos fundos europeus, pressupõem um processo de cofinanciamento, isto é, acede-se a fundos nacionais ou europeus no pressuposto de que uma parte do investimento é assumindo necessariamente pelas autarquias.
Muitos dos fundos com impacto local ou regional assentam nesta lógica e isso significa que uma autarquia falida acabava por perder muitos milhões de euros de investimentos. Como estes investimentos em regras visam eliminar assimetrias isso significa que as autarquias que não recorrem aos mesmos acabam por ver aumentar essas assimetrias e é a isso que a São Cabrita e os seus condenaram o concelho de Vila Real de Santo António.
Para fazerem adjudicações a personagens como o senhor da rádio que contrata o Gomez, para darem ordenados chorudos aos Tiagos, Faustinos, Vicente e Cigarrinhjos, para pagarem fortunas a caciques nacionais do PSD ou para bajularem políticos do PS com encomendas de falsos estudos esta gente não se importou de prejudicar o futuro do concelho e cortarem as pernas aos seus jovens.
Mesmo depois do que fizeram poderiam ter metido travões e promoverem o saneamento financeiro do concelho, mas como temos visto com o processo da liquidação da SGU percebe-se que é mais importante a saúde financeira de meia dúzia de boys de "boas famílias" do regime do que a poupança e gestão no rigor na utilização dos dinheiros públicos. Entre o bolso do teólogo9 e futuro dos jovens de VRS a escolha está feita e é em favor do primeiro.
Para esta gente conquistar o poder e mantê-lo com votos oportunistas e de oportunistas vale tudo e não admira que no concelho mais arruinado do país tenhamos assistido à campanha eleitoral mais abonada e com dinheiro a jorrar por todos os lados.
Se VRSA quiser pensar no futuro dos nosso jovens tem de se livrar desta gente o mais depressa possível.