Vale a pena recordar os fatos.
Com Gomes em presidente e São Cabrita em vice-presidente, a
equipa maravilha, prometeram aos vila-realenses uma nova marginal de Monte
Gordo, desataram a fazer construções e até tinham vendido terreno que não
pertencia ao Município para se construir um grande hotel.
Tudo deu para o torto, o Melia nunca apareceu, os quiosques
tiveram de ser demolidos por ordem da APA, já depois de trem sido vendidos e
durante dois anos a marginal esteve em obras. A autarca bem se esforçou para
esconder o óbvio, que tudo era ilegal, que gastou centenas de milhares de euros
que jogou fora e que no fim teve mesmo de derrubar tudo o que mandou construir.
O jardim que agora vão inaugurar nunca fez parte de qualquer
projeto, foi desenhado à pressa, aliás, foi desenhado e redesenhado à pressa
porque a autarquia não tinha um tostão. Durante meses ninguém sabia o que se ia
fazer e constava ou fez-se constar que seriam os empresários a “oferecer” o
jardim. Mais tarde lá se arranjou dinheiro no Fundo de Turismo. Fez a
adjudicação á pressa para o empreiteiro do costume e lá se começou a montar um
jardim que não passa de um penso rápido no meio de uma marginal destruída.
E agora, dois anos depois de tanto nada fazer, com 109 dos
11 ompromissos eleitorais esquecidos, a presidente da autarquia lá vai fazer a
inauguração de algo que nunca pensou fazer e que foi feito em cima do que foi
ilegalmente construído?
O que vai a São inaugurar?
Um jardim desenhado á pressa e sem qualquer qualidade?
As centenas de milhares de euros que destruiu com
construções ilegais?
A gestão danosa que levou á destruição de tanto dinheiro?