Já vamos em quatro anos durem quatro anos durante os quais o
Município tem servido para pouco mais do que pagar ordenados a funcionários,
pessoal da SGU e amigos avençados, para além do quase um milhão de euros pagos
ao “companheiro” Morais Sarmento. Quanto a obra feita o balanço é o rotundo
zero, pior ainda, durante este tempo a única coisa que a presidente da CMN fez
foi destruir o jardim de Monte Gordo e depois de demolir as construções ilegais
que lá mandou erigir, mandou carregar terra, fazer uns montes e plantou “meia
dúzia” de árvores.
O concelho está a ficar para trás e com tantos “amigos” a
viver ainda à conta do orçamento autárquico, a dívida não para de crescer. Para
o FAM ver fazem-se contas e a dívida
desce um par de trocos, mas depois aparecem dívidas em que ninguém tinha
reparado e volta tudo à primeira forma, com a compreensão do FAM, dos
governantes que o tutelam e ainda o famoso contabilista de Borba.
Dificilmente conseguirão renegociar os juros pagos à banca
já que não há qualquer risco de incumprimento e quando se inverter a tendência
nos juros da dívida soberana a dívida pode voltar a aumentar. Os únicos cortes
drásticos que a autarca fez foi nos apoios sociais, nos apoios ao associativismo
e um corte radical nas despesas de investimento.
Não há luz ao fundo do túnel, a situação da autarquia é de
emergência e basta um desvio ou o pagamento do que devem ao Dr. Orlandino ou a
condenação num dos muitos processos judiciais e há um sério risco de o
Município entrar em situação de incumprimento, desencadeando a sua insolvência,
já que o FAM não tem margem para emprestar mais dinheiro, por mais boa vontade
que tenha o ex-autarca de Tavira, que agora manda naquele Fundo.
É preciso romper com o passado, mudar de ciclo, encontrar gente
nova e novas soluções. É preciso dizer a todos os vila-realenses que o seu voto
é importante e tem consequências. Hoje são muitos os que perceberam que a
abstenção ou o voto nos políticos do costume teve um preço elevado. É preciso
acabar com este ciclo do Luís Gomes e dos seus amigos, basta.