Quando se gere uma instituição falida temos a obrigação de
reduzir todos os custos. Se essa instituição for uma instituição pública essa
obrigação é muito mais do que um dever de boa gestão, é uma composição ética,
um dever de cidadania. Se dessa instituição pública dependem apoios sociais é
uma obrigação moral.
Mas quem acompanha o dia-a-dia da gestão da autarquia fica
na dúvida, porque numa instituição falida não se assiste ao que por ali se vê,
não se compreende como se continua a esbanjar dinheiro ao mesmo tempo de que sr
empurram pessoas para dificuldades, cortando nos apoios sociais.
O regabofe é tão descarado que agora vemos a autarquia a
contratar um engenheiro hortofruticultor com o argumento de que é necessário
para cuidar dos jardins. É óbvio que estamos perante uma contratação que tem
mais que ver com os apoios dentro do PSD à presidente da autarquia. Em primeiro
lugar, porque os agrónomos especializados em jardins são os arquitetos
paisagistas. Em segundo lugar porque o que o concelho precisa é de quem cuide
dos jardins, quem plante flores, quem arranque as ervas ou de quem regue,
Este é apenas um exemplo do que se está fazendo a coberto da
internalização da SGU, um exemplo pouco digno porque o primeiro concursos a abrir
não é para os funcionários da SGU que faziam falta na CM, mas sim para um
vereador da CM de Castro Marim de quem a autarquia da nossa terra não precisa
para nada.
E enquanto a autarca contrata hortifruticultores, paga
fortunas ao Morais Sarmento ou vai mantendo personagens como o Tiago, os construtores
civis falidos ou o Cigarrinho, socorre-se do corte de apoios sociais, dos
apoios ao associativismo e encontra os autocarros no parque por falta de dinheiro
para reparações.
Entre apoios sociais e os sues apoios eleitorais parece que
a autarca não hesita na escolha que mais lhe interessa. O regabofe continua à
descarada, eles comem tudo e não deixam nada.