A PEQUENA BURGUESIA “PARTIDÁRIA”

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Há em VRSA uma espécie de burguesia que se formou à custa dos dinheiros públicos e que beneficiou de um esquema montado pelos partidos, à custa do Município. O Município de VRSA é de longe a instituição com mais recursos financeiros, continua a sê-lo mesmo depois de falida, à beira da insolvência, sob o controlo (muito provavelmente incompetente) do FAM e a viver de balões de oxigénio.

Se falida gasta 30 milhões e euros por ano, uma boa parte dos quais com funcionários, imagine-se o que foram anos e anos a gastar o dobro disto à custa do aumento da dívida. Foi dinheiro para que os que estavam no poder comprassem os militantes mais influentes do partido da oposição e hoje vemos na equipa da liderança da CM gente vida das “melhores famílias” do PS e do PCP, que não escondem os sinais de riqueza e se comportam como se viver à conta do Município fosse um direito adquirido e vitalício.

Parecendo que não, os protegidos desde esquema duvidoso representam muitas famílias locais e o elevado nível de vida que conseguiram desta forma é motivo mais do que suficiente para que esta burguesia partidária tudo faça para se eternizar no poder. Não admira que os que com fome de mais de uma década e que o querem substituir no estatuto não hesitem em serem tão ferozes para com qualquer alternativa que possa surgir, como os que estão no poder.

Há gente que era da SGU que num qualquer serviço do Estado nunca teriam passado de porteiros e que na SGU ganharam fortunas durante uma década com o estatuto de assessores e mesmo de gestores. Compare-se o que ganhavam na SGU como o que vão ganhar na CM, quando devidamente integrados na tabela salarial do Estado, onde terão de ser enquadrados em categorias profissionais compatíveis com as escassas habilitações de que dispõem.

Mas, como compreender que num concelho com tanta pobreza e desemprego, com um nível salarial médio tão baixo e com uma autarquia tão incompetente, se tenha constituído uma burguesia onde o acesso se conseguiu por se ser da confiança do Soromenho, conhecido do Romão ou fiel da São, tudo isto com dinheiro pago com os impostos dos outros contribuintes, os que foram marginalizados, esquecidos, ignorados e mesmo perseguidos?

É preciso acabar com isto e devolver a autarquia aos vila-realenses, pondo fim a este verdadeiro esquema que está destruindo o concelho e o futuro dos que nele vivem.