Se visitarmos a página de campanha da então candidata São
Cabrita percebemos que a atual presidente da autarquia concorreu sem ideias,
sem propostas, sem projetos e sem programa, limita-se a elencar algumas obras
do seu antecessor e parceiro de três mandatos, a tirar dúvidas sobre negócios
como a recolha do lixo ou do estacionamento e nada mais, é um vazio.
Hoje percebe-se que os vila-realenses escolheram mesmo um
vazio, um vazio de ideias, um vazio de competência, um vazio de
responsabilidade e um vazio de transparência. Sem que os cidadãos tenham o
direito de saber o que se passa a autarquia vai-se enterrando em dívidas,
gestão irresponsável e incompetência. Já não se percebe quem é que manda, se o
Matacão ou a São, se a presidente ou a chefe de gabinete, se o executivo
camarário ou o FAM ou se não será o contabilista de Borba o verdadeiro
presidente da câmara.
Sabe-se que não se paga a fornecedores, ouve-se falar de visitas
estranhas e de vindas doo Morais Sarmento, percebe-se que não há dinheiro para
nada, que instituições como os Bombeiros Voluntários se arriscam a vender a sua
alma ao autarca de Castro Marim a troco de uma gorjeta salvadora, consta que é
o FAM que manda, recebem-se cartas a propor a venda da casa do bairro social, leem
se os poemas ridículos do poeta de Boticas no VRSA que insiste em dizer-se “espetacular”,
mas na verdade nada se sabe.
Não se sabe como se gastou tanto dinheiro e a Dra. Conceição
Cabrita e o que resta do PSD opuseram-se a qualquer auditoria, não se sabe quem
decidiu vender os bairros sociais, não se sabe porque parece quererem asfixiar
os Bombeiros Voluntários ou a Santa Casa.
Entretanto Vila Real de Santo António enterra-se cada vez
mais, toda a gente já percebeu que os Cabritas não estão à altura das
circunstâncias, que a presidente da câmara não evidencia competência para
resolver os problemas, pior ainda, começa a ser óbvia que o primeiro grande
problema é ela.
É por isso que lhe resta tomar a única decisão que está ao
seu alcance se pretende ajudar a sua terra, demitir-se.