DEMISSÃO!




Se visitarmos a página de campanha da então candidata São Cabrita percebemos que a atual presidente da autarquia concorreu sem ideias, sem propostas, sem projetos e sem programa, limita-se a elencar algumas obras do seu antecessor e parceiro de três mandatos, a tirar dúvidas sobre negócios como a recolha do lixo ou do estacionamento e nada mais, é um vazio.

Hoje percebe-se que os vila-realenses escolheram mesmo um vazio, um vazio de ideias, um vazio de competência, um vazio de responsabilidade e um vazio de transparência. Sem que os cidadãos tenham o direito de saber o que se passa a autarquia vai-se enterrando em dívidas, gestão irresponsável e incompetência. Já não se percebe quem é que manda, se o Matacão ou a São, se a presidente ou a chefe de gabinete, se o executivo camarário ou o FAM ou se não será o contabilista de Borba o verdadeiro presidente da câmara.

Sabe-se que não se  paga a fornecedores, ouve-se falar de visitas estranhas e de vindas doo Morais Sarmento, percebe-se que não há dinheiro para nada, que instituições como os Bombeiros Voluntários se arriscam a vender a sua alma ao autarca de Castro Marim a troco de uma gorjeta salvadora, consta que é o FAM que manda, recebem-se cartas a propor a venda da casa do bairro social, leem se os poemas ridículos do poeta de Boticas no VRSA que insiste em dizer-se “espetacular”, mas na verdade nada se sabe.

Não se sabe como se gastou tanto dinheiro e a Dra. Conceição Cabrita e o que resta do PSD opuseram-se a qualquer auditoria, não se sabe quem decidiu vender os bairros sociais, não se sabe porque parece quererem asfixiar os Bombeiros Voluntários ou a Santa Casa.

Entretanto Vila Real de Santo António enterra-se cada vez mais, toda a gente já percebeu que os Cabritas não estão à altura das circunstâncias, que a presidente da câmara não evidencia competência para resolver os problemas, pior ainda, começa a ser óbvia que o primeiro grande problema é ela.

É por isso que lhe resta tomar a única decisão que está ao seu alcance se pretende ajudar a sua terra, demitir-se.